Descubra por que em 'As Crônicas de Nárnia', nenhum adulto foi transportado para o reino mágico, assim como Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia
Daniela Bazi Publicado em 11/12/2024, às 17h32
No ano de 1950, o autor irlandês C.S. Lewis publicou o primeiro livro da saga “As Crônicas de Nárnia”, sob o título de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”. Na obra, somos introduzidos às primeiras aventuras dos quatro irmãos Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, que acabam sendo transportados para um mundo mágico depois de entrarem em um guarda-roupa.
Ao longo dos sete livros, o público acaba percebendo um fato curioso: nenhum adulto foi teletransportado para Nárnia. Além dos Pevensie, outros personagens que também já foram para Nárnia quando crianças são: o professor Digory Kirke, Jill, Polly e Eustáquio, primo de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia.
Mas, você sabe por que nenhum adulto vai para Nárnia? A RECREIO te explica!
Conforme repercutido pelo portal ScreenRant, adultos não são transportados para Nárnia, pois o país mágico exige que a inocência e a fé da infância para acreditar nos poderes da região são essenciais para a experiência. É por esse motivo que, em “Príncipe Caspian”, quando Pedro e Susana já estão mais velhos, Aslam diz que os dois não deveriam mais retornar, marcando a transição da infância para a juventude.
O veículo ainda aponta um possível segundo motivo para que pessoas mais velhas não viajem para Nárnia: a ambição e egoísmo dos adultos. Durante os livros, inclusive, é possível perceber que muitos adultos são corrompidos por motivações individualistas em busca de poder.
Na trama, após os dois Pevensie mais velhos voltarem para a Inglaterra, Pedro passa a viver com o professor Digory Kirke, que vira seu tutor e o ajuda a se preparar para a faculdade, enquanto Susana se muda com seus pais para os Estados Unidos.
Em “A Última Batalha”, último livro da franquia, acabamos descobrindo que Pedro consegue voltar para Nárnia, por ainda manter a fé no país. Susana, no entanto, não retorna, por não ser considerada mais uma “amiga de Nárnia”.
Segundo Eustáquio, a garota não acreditava mais em Nárnia e, sempre que era perguntada sobre o mundo mágico, costumava se referir ao reino como uma velha brincadeira de fantasia de quando eram crianças. Jill ainda completa a explicação afirmando que a rainha agora “só pensa em lingeries, maquiagens e compromissos sociais. Aliás, ela sempre foi louquinha para ser gente grande”.
Adultos não são transportados para Nárnia na saga 'As Crônicas de Nárnia', pois o país mágico exige a inocência e a fé da infância para acreditar nos poderes da região, sendo essenciais para a experiência. Além disso, a ambição e egoísmo dos adultos podem corrompê-los, o que é um motivo adicional para que pessoas mais velhas não viajem para Nárnia.
Além dos Pevensie, outros personagens que também já foram para Nárnia na saga 'As Crônicas de Nárnia' são: o professor Digory Kirke quando criança, Jill, Polly e Eustáquio, primo de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia.
Em 'A Última Batalha', último livro da saga 'As Crônicas de Nárnia', Susana não retorna para Nárnia, pois não é mais considerada uma 'amiga de Nárnia', uma vez que não mantinha mais a fé no país e se referia a Nárnia como uma velha brincadeira de fantasia da infância, mostrando que estava mais interessada em lingeries, maquiagens e compromissos sociais, desejando ser gente grande.
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