Entenda o que motivou RM, o líder do BTS, a adotar o hobbie de sempre visitar diferentes museus de arte ao redor do mundo
Publicado em 22/08/2024, às 12h47 - Atualizado em 27/08/2024, às 11h26
A vida de um idol de k-pop é extremamente agitada. Além das inúmeras entrevistas e gravações, os astros da música pop sul-coreana também precisam fazer longas viagens para realizar shows em diferentes partes do mundo, e dividir seu tempo com outras obrigações profissionais.
Por esse motivo, nos momentos de descanso, RM, o líder do BTS, optou por adotar atividades de lazer mais tranquilas, como andar de bicicleta, ler e, principalmente, visitar museus de arte, algo que ele faz até mesmo em seus dias de folga durante as turnês do grupo.
A paixão de Namjoon (nome verdadeiro de RM) por arte não é novidade para os ARMYs. Isso porque o artista sempre fez questão de compartilhar com os fãs essa sua paixão através das redes sociais, e sempre publica fotos em diferentes exposições no qual visita em seu tempo livre.
Em entrevista para a Vogue Korea em 2021, o líder do BTS revelou que seu interesse por museus de arte surgiu exatamente devido às longas turnês do conjunto.
“Quando íamos para o exterior, ficávamos em nossos quartos de hotel, exceto quando estávamos trabalhando”, explica RM. “Os únicos lugares que eu podia ir, eram museus. As galerias de arte cheias de Monets ou Van Goghs estavam sempre lotadas, mas quando visitei em uma manhã de dia de semana e as tive quase só para mim, tive um momento eureka — um artista que havia falecido há 100 anos estava se comunicando diretamente com um garoto da Coreia. Fiquei com muita inveja. Daí em diante, comecei a procurar e aprender sobre pintores coreanos. Sou o tipo de pessoa que mergulha de cabeça quando fico intrigado com algo. Hoje em dia, sou fascinado por arte, e isso é estimulante. O estímulo intelectual que recebo ao estudar história da arte é imenso.”.
Namjoon ainda continuou sua fala afirmando que “Quando se trata de pintura, posso ser honesto sobre minhas emoções. Quando se trata de música, é difícil se você se deixar ficar com ciúmes porque há tantos grandes músicos e novos talentos. Além disso, os pintores têm carreiras muito longas. Alguns fazem suas primeiras exposições individuais aos 40 anos, e alguns não vendem uma única pintura até os 60. Mas eu estreei aos 19 anos, e me disseram que represento meu país agora aos 27 anos, e as pessoas me perguntam o que farei a seguir. É como se eu tivesse transcendido onde deveria estar neste ponto da minha vida. É por isso que quero ter a longevidade dos pintores. Quando visito uma galeria de arte, o tempo parece parar, e posso refletir sobre mim mesmo.”.
Ver essa foto no Instagram
Em outra entrevista para a Vogue Korea, dessa vez em 2023, RM também compartilhou que seu primeiro encontro poderoso com a arte aconteceu exatamente no dia em que visitou o Art Institute of Chicago, nos Estados Unidos, enquanto estava em turnê em 2018, e teve a oportunidade de ver pinturas de artistas como Monet, van Gogh e Seurat pessoalmente.
“Quando vi aquelas pinturas famosas que só tinha visto em livros de arte ou na Internet, e realmente senti a sua matéria e a sua presença, soube que tinha feito a escolha certa. Não tenho talento artístico, por isso não pude deixar de me maravilhar, de queixo caído, com as incríveis cores e técnicas daqueles mestres artistas. Por alguma razão, fiquei bastante abalado com ‘Um domingo em La Grande Jatte’.”, compartilhou o artista.
Já sobre sempre compartilhar fotos em museus em seu Instagram, RM explica que, sendo uma figura pública, vê a plataforma como um “canal de curadoria” que “mostra o que interessa ao correntista, o que ele deseja revelar e expressar sobre si mesmo. Sim, às vezes acho meu papel como uma espécie de influenciador de arte um fardo, mas posto sobre essas exposições e trabalhos de arte na esperança de que as pessoas que gostam de mim e me seguem nas redes sociais também se divirtam com isso. Especialmente porque gostaria que os membros da geração mais jovem, inclusive eu, se interessassem mais pela arte coreana moderna e contemporânea, bem como pelas formas de arte antigas”.
