Após absolvição de Min Hee Jin, HYBE afirma que apresentará objeção

Após a polícia sul-coreana anunciar a absolvição de Min Hee Jin, a HYBE anunciou que apresentará uma objeção imediata à promotoria

Logo da HYBE e Min Hee Jin, CEO da ADOR - Reprodução/YouTube /걸스 온 파이어 X KPOP JAMM/ HYBE

Nesta terça-feira, 15, a Delegacia de Polícia de Yongsan, em Seul, anunciou que, após um ano de investigações, a empresária Min Hee Jin, ex-CEO da empresa ADOR, estava inocentada das acusações feitas pelo conglomerado HYBE de violação de confiança ocupacional.

De acordo com a nota divulgada por um representante de Hee Jin, repercutida pelo Soompi, a polícia decidiu não encaminhar os casos ao Ministério Público após concluir que “não há ‘suspeita de crime’”.

Momentos após o anúncio da decisão, a HYBE também emitiu um comunicado, onde afirmou que irá apresentar uma objeção à promotoria ainda hoje, alegando novos desdobramentos no caso que surgiram após o início das investigações em abril de 2024, como a quebra de contrato das integrantes do NJZ (NewJeans).

Vale lembrar que, inicialmente, o conglomerado acusou Min Hee Jin de violação de dever, e de tentar desvincular a ADOR da HYBE, resultando em uma auditoria e queixa policial. Todas as acusações foram negadas pela ex-CEO.

O recente pronunciamento divulgado pela HYBE diz:

“Este é um aviso da HYBE.

Em relação ao caso de quebra de confiança ocupacional que a HYBE abriu no ano passado contra o ex-CEO Min Hee Jin e outros, que foi decidido não ser encaminhado à promotoria, nossa empresa planeja apresentar imediatamente uma objeção à promotoria hoje.

Desde a investigação policial, novos acontecimentos ocorreram, como a declaração de rescisão contratual dos membros da NewJeans. Além disso, inúmeras novas provas foram apresentadas em processos judiciais relacionados e, com base nelas, o tribunal adotou uma postura muito séria em relação às ações da ex-CEO Min Hee Jin. O tribunal de apelação responsável pela liminar (Tribunal Superior de Seul) determinou que Min Hee Jin ‘está em posição de destruir intencionalmente a estrutura integrada que era a premissa do contrato de exclusividade’. Portanto, pretendemos contestar a decisão de não indiciamento por meio do processo de objeção.

Além disso, em relação ao caso em que Min Hee Jin e outros apresentaram queixas em julho passado contra cinco membros da diretoria da HYBE por abuso de confiança profissional e violação da Lei de Promoção da Utilização de Redes de Informação e Comunicação e Proteção da Informação, etc. (difamação), as autoridades investigativas decidiram não encaminhar o caso à promotoria, pois não encontraram nenhuma acusação. As autoridades determinaram que as alegações da HYBE ‘não são facilmente consideradas falsas’, ‘não parecem ter sido feitas com a intenção de caluniar, visto que dizem respeito ao interesse público’ e que ‘as conversas do KakaoTalk foram obtidas por meio de autoridade legítima durante o processo de auditoria’.

Além disso, gostaríamos de informar que todas as queixas e acusações indiscriminadas apresentadas por Min Hee Jin e seus associados contra a HYBE e os executivos e funcionários de suas afiliadas também resultaram em decisões de não serem encaminhadas ao Ministério Público:

  • O caso em que Min Hee Jin acusou a administração e os diretores criativos da BELIFT LAB de difamação e falsa acusação
  • O caso em que a Team Bunnies acusou a administração do BELIFT LAB de violar a Utilização da Rede de Informação e Comunicação e a Proteção da Informação, etc. (difamação)
  • O caso em que Shin Woo Seok, CEO da Dolphiners Films, acusou a atual administração da ADOR de violar a Utilização da Rede de Informação e Comunicação e a Proteção de Informações, etc. (difamação)

Nenhum desses casos foi encaminhado ao Ministério Público ou foi arquivado.

Obrigado”.

Daniela Bazi é jornalista graduada pela UNINOVE, e bruxa formada na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Amante de animações, filmes e séries, também é fã de divas pop, entusiasta da Disney e k-popper nas horas vagas.