Descubra uma lista de doramas que são baseados em acontecimentos que de fato ocorreram com alguém ou em algum momento da história
Publicado em 27/05/2025, às 15h00
No mundo do cinema, é comum encontrar filmes inspirados em histórias reais, como o clássico “Titanic”, de 1997, que surgiu inspirado no naufrágio do navio de mesmo nome ocorrido em 1912, ou ainda o emocionante “Sempre ao Seu Lado” (2009) que retrata o que aconteceu de verdade com o professor Hidesaburo Ueno e seu leal cachorro de estimação, Hachiko.
Mas, e no universo das produções para a TV? Também não é improvável encontrar títulos que abordam assuntos que realmente existiram! Diversos exemplos disso podem ser encontrados ao explorar a dramaland, onde há doramas que são baseados em acontecimentos que de fato ocorreram com alguém ou em algum momento da história.
Pensando nesses casos, a RECREIO reuniu uma lista com 5 doramas sul-coreanos (ou seja, k-dramas) que tiveram inspiração em histórias reais; veja:
Drama de 2021, “Move To Heaven” é baseado em um ensaio não-fictício intitulado“Things Left Behind”. Escrita por Kim Sae Byul, essa obra traz 30 histórias diferentes que trazem lições valiosas vindas de pessoas que já faleceram — algo abordado também nos 10 episódios da série enquanto acompanha Geu-ru (Tang Joon-sang), um adolescente com síndrome de Asperger, e seu tio ex-presidiário, Sang-gu (Lee Je-hoon), dupla que, após uma tragédia, assume o negócio da família que consiste na limpeza de traumas.
Há ainda um evento histórico também abordado durante a série: o desabamento da principal loja de departamentos de Seul (Coreia do Sul), a Sampoong, que em 1995 deixou 501 mortos e 937 feridos, segundo a Folha de S. Paulo. Na trama, é possível acompanhar como a tragédia impactou as vidas de dois dos personagens centrais da narrativa.
Onde assistir:Netflix
Com duas temporadas, “D.P Dog Day” é uma adaptação do webtoon homônimo que, ao ganhar uma versão nas telas, traz como inspiração as experiências traumáticas de soldados coreanos durante o alistamento militar, segundo o Collider.
Surgindo como uma crítica ao lado obscuro do exército sul-coreano, a série acompanha o soldado Ahn Jun-ho (Jung Hae In) e o cabo Han Ho-yeol (Koo Kyo-hwan) enquanto cumprem a missão de capturar desertores do exército.
O drama, inclusive, fez Hae In lembrar da própria vivência ao se alistar e viver momentos difíceis dentro e fora do set, conforme revelado por ele em declaração a “Donor Hyeong”, uma série do YouTube no canal Zzanbro do comediante Shin Dong Yup.
"Eu tive muitos pesadelos enquanto filmava isso. Sonhei que tinha que me alistar novamente. Isso me afetou tanto que, quando estava no set, quando eu tinha que dizer o nome do meu personagem, tipo, 'Soldado An Jun Ho', eu dizia 'Soldado Jung Hae In' em vez disso. Tudo parecia tão real e me levou de volta a quando eu servia", relembrou o ator.
Onde assistir: Netflix
Os personagens e a narrativa de “A Juventude de Maio” (2021) são fictícios, mas todo esse enredo é envolto em um período da história da Coreia do Sul um tanto quanto sombrio: a Revolta de Gwangju, que ocorreu em 1980 e foi marcada por protestos contra o governo militar e a retaliação dos moradores da cidade, culminando na morte de centenas de vidas.
A sinopse diz: “Hee Tae se torna o orgulho de Gwangju quando passa em medicina com notas máximas. Seu melhor amigo, Kyung Soo, um ativista pró-democracia, insiste para que eles abram uma clínica ilegal para quem está fugindo do governo. Um dia, um trabalhador é ferido durante um protesto. Em troca dos custos de transporte discreto dele e do operário, Hee Tae precisa ir a um encontro com uma possível parceira de casamento arranjada pelo pai. Nessa reunião, Hee Tae conhece Myeong Hee, uma enfermeira que persevera em meio às dificuldades da vida, e que só foi a reunião no lugar da amiga Soo Ryeon porque precisava de dinheiro. No entanto, Myeong Hee e Hee Tae acabam se apaixonando. Em maio de 1980, em meio à paixão acalorada e aos gritos de democracia que reverberam por toda Gwangju, Hee Tae e Myeong Hee se encontram em uma reviravolta do destino.”
Onde assistir: Viki, Kocowa
“Pousando no Amor” tem inspiração no caso da atriz Jung Yang! A artista acabou se envolvendo em um incidente marítimo que a levou a cruzar a fronteira entre Coreia do Sul e Coreia do Norte em 2008 e, como o caso ganhou repercussão na época, acabou motivando a roteirista do dorama, Park Ji Eun, a escrever uma história fictícia envolvendo o fato.
"Foi um grande acontecimento que foi noticiado. Foi quando percebi pela primeira vez: 'Será que a Coreia do Norte está tão perto? É tão próximo que você pode chegar lá após um descuido?' É um lugar que é próximo, mas proibido," compartilhou a roteirista ao canal tvN (via Aventuras na História. "Além disso, as mesmas pessoas vivem lá e falam a mesma língua. Pensei que seria interessante contar uma história sobre alguém forçado a aterrissar naquele lugar," concluiu Park Ji Eun.
Assim, no dorama é possível conhecer a história de amor da herdeira sul-coreana Yoon Se-ri (Son Ye-jin) e do oficial do exército norte-coreano Ri Jeong-hyeok (Hyun Bin) que acabam se conhecendo quando ela ultrapassa a fronteira após um acidente de parapente.
Onde assistir: Netflix
Apesar de também trazer personagens originais, “Signal” (2016) se inspira na série de assassinatos que aconteceram entre os anos de 1986 e 1991, na província de Gyeonggi, conforme apurado pela revista KoreaIn.
Para isso, a trama acompanha um investigador que consegue reabrir uma série de casos arquivados ao encontrar um walkie-talkie que o conecta direto ao passado. Isso porque, ele em 2015 consegue se comunicar com um detetive de 1989.
Onde assistir: Netflix
