'Convencida de que a empresa nos odiava', diz Hanni, do NewJeans, na Assembleia Nacional

Nesta terça-feira, 15, Hanni, do NewJeans, compareceu à auditoria estadual do Comitê de Meio Ambiente e Trabalho da Assembleia Nacional para testemunhar sobre questões relacionadas a bullying no ambiente de trabalho.

Durante seu depoimento, a artista comentou que denunciou o incidente entre ela e o empresário de outro grupo da HYBE que teria instruído os idols para ignorá-la durante uma transmissão ao vivo realizada em 11 de setembro ao lado das outras integrantes do NewJeans, em que questionavam a atual gestão da ADOR.

“Não entendo por que devo passar por isso e por que essa pessoa disse algo assim em um ambiente de trabalho. Isso aconteceu mais de uma ou duas vezes, e se eu continuar em silêncio, isso vai passar e ser enterrado. Isso pode acontecer com qualquer um. Decidi participar, esperando que os atuais estagiários, veteranos, juniores ou colegas não vivenciem isso”, disse Hanni em seu pronunciamento.

Além disso, a artista também revelou que, desde sua estreia, sentia uma atmosfera diferente na empresa, e que nem sempre os superiores que encontrava respondiam aos seus cumprimentos.

“No começo da minha estreia, conheci vários superiores, mas eles nunca me cumprimentaram quando eu os cumprimentei. Enquanto morava na Coreia, eu entendia que você deveria cumprimentar bem os mais velhos. Eu achava que não os cumprimentar era rude como pessoa. Havia um certo tipo de atmosfera na empresa. É difícil dizer qualquer coisa, e apenas pessoas que foram afetadas podem sentir isso”.

Outro ponto denunciado por Hanni na audiência é que, por meio do aplicativo Blind, utilizado por funcionários da HYBE, a estrela declara que conseguiu ver inúmeros funcionários falando mal do NewJeans, fazendo com que ela se convencesse de que “a empresa nos odiava”.

“Também vi funcionários falando mal do grupo no aplicativo Blind. Vi até o diretor da equipe de RP tentando diminuir nossa pontuação de estreia japonesa. Ao ver isso, percebi que não era apenas um sentimento, mas estava convencido de que a empresa nos odiava”, finalizou.

O caso segue em andamento.