Descubra qual é o motivo que fez com que Elphaba, de "Wicked", tenha nascido com a pele cujo tom é diferente de qualquer outro em Oz
Publicado em 24/11/2024, às 09h00 - Atualizado em 09/12/2024, às 11h04
No mês de novembro, chegou aos cinemas a esperada adaptação cinematográfica de "Wicked", filme responsável por acompanhar Glinda (Ariana Grande) e Elphaba (Cynthia Erivo), personagens que mais tarde se tornariam lembradas, respectivamente, como a Bruxa Boa do Norte e a Bruxa Má do Oeste, apresentadas no clássico “O Mágico de Oz”.
Na trama, elas se unem ao entrarem para a Universidade de Shiz, formando uma inesperada amizade — que infelizmente tem data de validade. Isso porque, após visitarem o governante de Oz em busca de ajuda para solucionar um problema crescente de onde vivem, as diferenças entre elas virão a tona como nunca, e essas transformarão para sempre a relação que têm e como são conhecidas em Oz.
Relembre o trailer:
Ainda que para descobrir como os ideais e valores das duas são diferentes seja necessário assistir a nova trama, há uma diferença entre elas que pode ser notada desde que foram apresentadas ao mundo do cinema na adaptação do livro “O Mágico de Oz” (1900), do autor L. Frank Baum, exibida nas telonas durante o ano de 1939, já que foi nesse filme que Elphaba ganhou uma característica única.
Acontece que, enquanto o visual de Glinda se destaca devido aos trajes majoritariamente cor de rosa, o de Elphaba é notável não só por conta dos tons escuros dos figurinos que usa, mas também, em razão à tonalidade da pele que tem, já que, diferente de qualquer outro de Oz, ela é verde!
Tanto é que, na trama, devido à cor única de sua pele, assim como ela ainda não ter descoberto o verdadeiro poder que tem, Elphaba é incompreendida por aqueles que a rodeiam.
Vale lembrar que Elphaba não tinha esse atributo físico no livro original, mas como foi incluso no filme lançado no final da década de 1930, o prelúdio de “O Mágico de Oz”, "Wicked: A História Não Contada Das Bruxas De Oz", escrito por Gregory Maguire e publicado em 1995 — o qual foi adaptado para um musical da Brodway lançado em 2003, e para a trama que está em cartaz — se propôs a justificar o porquê a bruxa nasceu verde.
Conforme revelado pelo portal AdoroCinema, a primeira versão da história de Maguire explica que Elphaba é o fruto de um romance que a mãe teve com um homem misterioso, o qual dava a ela uma bebida verde, que agia no organismo como um tipo de droga, e fazia com que a relação dos dois acontece de forma não-consensual. Essa origem sombria passou por reformulações e, nas adaptações mais recentes, o elixir é bebido pela mãe de Elphaba por vontade própria.
Além disso, no musical da Broadway, é revelado que o tal homem misterioso é o Mágico de Oz! Dessa forma, é explicado também que as habilidades mágicas excepcionais que Elphaba possui são resultados da combinação gerada ao ser filha de uma mulher de Oz e um homem da Terra.
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