As animações lançadas pela Disney que pertencem a Era de Prata trazem filmes entre o Período da Guerra e a Era Sombria; veja quais são!
Publicado em 10/06/2025, às 16h50
Você sabe o que foram as eras da Disney? Para entender, é necessário lembrar que o estúdio conta com inúmeros projetos de animação em diferentes formatos, fazendo história a mais de um século com produções que adaptam não só clássicos dos contos de fadas, como “Branca de Neve e os Sete Anões”, que lançado em 1937 se tornou o primeiro longa-metragem do estúdio, mas também tramas originais protagonizadas por animais falantes e membros da realeza.
"O Rei Leão" (1994) e "A Nova Onda do Imperador" (2000) são alguns desses exemplos, mas os títulos são diversos e foram lançados em diferentes épocas — as quais, inclusive, os fãs da Disney usam para identificar quando cada obra do estúdio chegou às telonas, já que, em cada período, há enredos animados que se conectam pelas semelhanças visuais e narrativas, ou pelo momento histórico em que entraram em cartaz.
Essa separação é conhecida como Eras da Disney. O marco inicial é chamado de Primórdios, fase lembrada pelo lançamento de curtas-metragens animados de 1921 a 1937. Em seguida, vem a Era de Ouro, que trouxe a chegada dos primeiros longas-metragens entre 1937 e 1942, e então, o Período da Guerra, que aconteceu de 1943 a 1949.
Logo após, vem a quarta era do estúdio, a Era de Prata, que começa em 1950. Esse momento marca o desejo de Walt Disney, o cofundador do estúdio criado em 1923, de trazer mais leveza para o coração das pessoas após a Segunda Guerra Mundial (1939 — 1945), retornando com os acertos da Era de Ouro: a adaptação de obras literárias!
Com títulos que hoje fazem parte da lista de clássicos do estúdio, a Era de Prata chegou ao fim com a morte de Walt, que faleceu em 15 de dezembro de 1966 em decorrência de um câncer. Veja quais foram os títulos da Era de Prata (todos disponíveis no Disney+):
Baseado na versão do conto do escritor francês Charles Perrault, de 1697, “Cinderela” abriu a Era de Prata em 1950, e se tornou a princesa favorita de Walt Disney.
Sinopse: “Com um aceno de mão – e um pouco de "Bibbidi-Bobbidi-Boo" – a Fada Madrinha da Cinderela transforma uma abóbora comum em uma magnífica carruagem e as roupas modestas de Cinderela em um deslumbrante vestido, e então a envia ao Baile Real. Mas quando a noite encantada de Cinderela termina com o badalar da meia-noite, será que ela terá o final de conto de fadas?”
“Alice no País das Maravilhas” adapta os acontecimentos do romance homônimo de 1865 e do livro “Through the Looking-Glass” (1871), de Lewis Carroll. O filme estreou em 1951.
Sinopse: “Acompanhe Alice quando ela persegue o Coelho Branco numa jornada mágica pelo fantástico País das Maravilhas. É um lugar confuso que fica mais e mais interessante a cada excêntrica aventura de Alice que a leva a conhecer alguns personagens verdadeiramente inesquecíveis – o Chapeleiro Maluco, Lebre de Março, Tweedledee e Tweedledum, Gato Risonho, Rainha de Copas e outros.”
Para “Peter Pan” (1953), Walt adquiriu os direitos de adaptação da peça teatral “Peter and Wendy”, do autor escocês James Matthew Barrie. Hoje, a história da Barrie caiu em domínio público, mas, antes disso, a Disney lançou também uma versão live-action com “Peter Pan & Wendy”, de 2023.
Sinopse: “Fantásticas aventuras esperam por Wendy e seus irmãos quando Peter Pan, o herói das histórias deles, os despacha para o mundo mágico da Terra do Nunca. Depois de seguir Peter e sua aliada mal-humorada, a Fada Sininho, para além da "segunda estrela à direita e indo reto ‘até de manhã'", eles exploram a ilha e o esconderijo secreto de Peter com os barulhentos Garotos Perdidos, e entram em batalhas voadoras com piratas fanfarrões e o infame Capitão Gancho.”
“A Dama e o Vagabundo” (1955) é baseado num conto publicado pela revista estadunidense Cosmopolitan, intitulado "Happy Dan, The Cynical Dog", de autoria de Ward Greene.
Sinopse: “Apaixone-se pelo amado clássico de Walt Disney. Acompanhe as aventuras emocionantes da Dama, uma cocker spaniel adoravelmente mimada, e do Vagabundo, um vira-lata despreocupado com um coração de ouro. Esta história comovente encanta agora uma nova geração de famílias e fãs com sua animação belíssima, canções inesquecíveis e uma das melhores histórias de amor de todos os tempos.”
Baseado no conto de fadas de Charles Perrault, “A Bela Adormecida” entrou em cartaz em 1959. A história rendeu um filme derivado: “Malévola” (2014) e a sequência “Malévola: Dona do Mal" (2019), ambos focados na vilã da trama.
Sinopse: “A vingativa Malévola lança uma maldição sobre a Princesa Aurora. De acordo com a profecia, Aurora espetará o dedo no fuso de uma roca de fiar e cairá em sono profundo no dia do seu 16º aniversário, despertando apenas com o beijo de seu verdadeiro amor.”
De 1961, “101 Dálmatas” é inspirado no livro “The Hundred and One Dalmatians”, de Dodie Smith. A trama desagradou Walt Disney devido às linhas escuras mais acentuadas, elemento visual que o cofundador da Disney não gostava por preferir traços finos.
Sinopse: “Pongo e Prenda lideram um elenco heroico de personagens animais numa dramática busca para resgatar os filhotes de dálmata da abominável Cruella Cruel.”
O livro de 1938 do autor inglês T.H. White, “A Espada Era a Lei” foi adaptado para o formato animado pela Disney em 1963.
Sinopse: “Uma espada mágica cravada em uma pedra lança a todos um desafio tentador: quem conseguir tirá-la será coroado Rei da Inglaterra. Para um jovem escudeiro chamado Arthur, a coroa é um sonho distante. Mas com a ajuda do mago Merlin e seu assistente Arquimedes, este sonho pode estar prestes a se realizar.”
“The Jungle Book” é o romance de Rudyard Kipling que inspirou “Mogli: O Menino Lobo” (1967), o qual se tornou o último filme que Walt Disney supervisionou antes de sua morte.
Sinopse: “Embarque numa aventura com Mogli enquanto ele abre caminho pela selva para chegar a uma vila habitada, com Baguera, a pantera. Pelo caminho, ele encontra amigos especiais, incluindo o adorável urso Balu, que ensina a Mogli 'as necessidades básicas' da vida e o verdadeiro sentido da amizade.”