Posterior a primeira audiência no tribunal para disputa legal entre ADOR e NewJeans, rumores sobre os pais do quinteto estarem discordando vem à tona
Maria Eduarda Casado Publicado em 04/04/2025, às 15h10
Nesta sexta-feira, 04, vieram à tona informações de que alguns pais das integrantes do NJZ, antigo NewJeans, estariam em desacordo sobre a disputa judicial que envolve a rescisão do contrato exclusivo das artistas com a ADOR. A disputa contratual entre o grupo e a gravadora começou oficialmente em abril do ano anterior, motivada por tensões entre a HYBE, empresa que responsável a ADOR, e a então CEO, Min Hee Jin.
A primeira audiência aconteceu na última quinta-feira, 3 de abril, no Tribunal Distrital Central de Seul, no qual, durante a sessão, o juiz questionou se o Tribunal de Família havia validado os direitos parentais de todos os responsáveis até aquele momento, o que levantou a possibilidade de que nem todos os pais estariam alinhados em relação ao andamento do processo.
Entre o quinteto, duas ainda não atingiram a maioridade imposta pela Coreia do Sul, Haerin e Hyein, o que exige a concordância legal dos pais para decisões contratuais. A mídia sul-coreana apontou que a divergência entre os pais de uma delas teria motivado a intervenção da dúvida, evidenciando pela primeira vez uma possível divisão nas decisões dos responsáveis das integrantes.
Vale lembrar que a legislação sul-coreana estabelece que, no caso de menores de idade, ambos os pais devem agir em conjunto na representação legal dos filhos, ou seja, com a falta de consenso entre alguns deles, a possibilidade de novas decisões judiciais serem necessárias para definir quem poderá agir em nome das artistas é muito grande.
Contudo, com a repercussão dos rumores, os responsáveis publicaram uma nova nota através dos stories de seu perfil no Instagram, agora nomeado “@mhdhh_pr”, negando qualquer tipo de divisão entre eles, "as reportagens de alguns veículos de mídia alegando que 'há uma divisão entre os pais das integrantes' são completamente falsas."
Ainda no comunicado, eles reforçam que todas as cinco integrantes mantêm a decisão de não retornar à HYBE, e que essa escolha foi feita em comum acordo com suas famílias.
"As meninas continuam mantendo essa mesma posição, e nós, pais, respeitamos plenamente e apoiamos consistentemente os desejos de nossas filhas", relataram
Os responsáveis ainda criticaram o uso de informações pessoais e familiares como forma de influência pública e alertaram sobre as sanções previstas por lei em casos de divulgação falsas, dizendo: "questões de direitos parentais são assuntos privados da família. Esperamos que não haja mais uso malicioso desse tema ao vinculá-lo à disputa legal com a ADOR.”
Finalizando a nota, os pais afirmaram que não têm confiança na nova gestão da ADOR e da HYBE:
"Como pais, não podemos enviar nossas filhas de volta para uma empresa que foi construída com base na confiança, mas que agora está utilizando questões familiares das integrantes para manipulação midiática."
O caso continua em andamento.
