Moradores da cidade de Forks, nos Estados Unidos, estariam se sentido incomodado com certas "manias" de turistas fãs de "Crepúsculo"
Redação Publicado em 23/07/2024, às 17h01
Com o primeiro filme chegando aos cinemas em 2008, a saga “Crepúsculo” apresentou a história do triângulo amoroso entre uma humana, Bella, um vampiro, Edward, e um lobisomem, Jacob, tornando-se a franquia com enredo com vampiros de melhor desempenho nos cinemas, arrecadando U$ 3,3 bilhões em bilheteria somando todos os longas.
A trama, baseada nos livros escritos pela autora Stephenie Meyer, é inteiramente ambientada em uma cidade que existe na vida real: Forks, localizada no Condado de Clallam, em Washignton, nos Estados Unidos, que contém pouco mais de 3,3 mil habitantes.
Por esse motivo, desde o lançamento da saga, o turismo na região tem aumentado de forma significante, chegando a 66 mil visitantes apenas em 2023, conforme repercutido pelo IG — algo que tem incomodado os moradores.
Além disso, algo que também vem desagradando os locais são certas “manias” que os turistas apresentam, como andar por aí com dentes afiados, tentando invadir propriedades que foram cenário para os filmes, ou esgotar o estoque de lanternas da cidade as comprando para “caçar vampiros”, segundo revelado por Leslie Graham, moradora de Forks, ao The Times.
“Eu fico tipo, 'querida, isso é ficção. E se não fosse, eles te matariam'. Não sou contra o progresso, nem contra o turismo, mas me incomoda que as ruas estejam congestionadas de carros”, desabafou Leslie. “Meus filhos nunca conhecerão a cidadezinha tranquila em que cresci”.
Apesar disso, ainda existem alguns moradores que não se incomodam com o aumento no número de visitantes devido ao sucesso estrondoso de “Crepúsculo”, sendo até mesmo gratos pela visibilidade que a franquia deu para a cidade.
“Os livros foram uma bênção incrível para a cidade”, disse Lissy Andros, moradora e diretora-executiva da câmara de comércio de Forks. “Há pessoas que não apoiam isso, nem o turismo… Há uma visão equivocada de que a cidade prosperaria sem isso. Mas somos muito afortunados por ter esse presente.”.
