Novas informações sobre as circunstâncias da morte de Liam Payne, ex-integrante da One Direction, são compartilhadas pela juíza do caso
As investigações sobre a morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, continuam a se desenrolar, com novos detalhes sendo revelados neste fim de semana. O cantor britânico, de 31 anos, foi encontrado morto em 17 de outubro de 2024, após cair da varanda do terceiro andar do Hotel CasaSur, em Palermo, Buenos Aires. A nova atualização do caso, compartilhada pela juíza Laura Bruniard no dia 28 de dezembro, trouxe mudanças significativas na narrativa sobre as circunstâncias da queda e as responsabilidades envolvidas.
De acordo com a juíza, Payne não perdeu o equilíbrio, como inicialmente alegado. Em vez disso, a investigação revelou que o cantor, em um estado de extrema intoxicação, tentava sair do quarto pela varanda. A nova versão do incidente contraria a hipótese anterior, de que o artista teria desmaiado e caído.
"Afirmo que [Payne] tentou sair da varanda do local onde foi deixado, porque os peritos forenses constataram que ele não perdeu o equilíbrio. Foi assim que ocorreu a queda", relatou Bruniard.
Os policiais locais apontaram que o cantor estava sob o efeito de uma combinação de cocaína e álcool no momento da morte, evidência confirmada por análises forenses. Com base nessas informações, cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no caso, incluindo o amigo de Payne, Roger Nores, que agora enfrenta acusações de homicídio culposo, bem como funcionários do hotel, como a gerente Gilda Martin e o chefe de recepção Esteban Grassi.
Conforme repercutido pela Rolling Stone Brasil, a juíza não acreditou que Nores, Martin e Grassi tivessem planejado ou desejado a morte do cantor, mas concluiu que eles agiram de forma imprudente.
“Não planejaram o resultado, mas criaram um risco legalmente reprovado”, afirmou Bruniard.
Nores, que inicialmente enfrentava acusações mais graves, agora tem suas acusações reduzidas, podendo ser condenado por homicídio culposo. Ele era o principal ponto de contato de Liam no hotel e assumiu a responsabilidade pela segurança do cantor durante sua estadia.
As acusações de homicídio culposo contra Martin e Grassi surgiram após evidências de que o ex-integrante do One Direction estava em um estado vulnerável no dia anterior à sua morte. Filmagens do hotel mostram Payne sendo "arrastado" para o quarto em 16 de outubro, o que, segundo a juíza, indicava claramente o estado de intoxicação do cantor. "O correto era deixá-lo em local seguro e com companhia, até a chegada do médico", escreveu, destacando a imprudência dos funcionários ao não tomarem medidas adequadas para garantir a segurança do artista.
Além disso, duas outras pessoas foram acusadas de envolvimento no caso pela venda de drogas à Payne: Ezequiel Pereyra e Braian Paiz, que enfrentam acusações de tráfico de drogas e foram condenados a prisão preventiva. Segundo a juíza, o cantor teria pago US$ 100 (R$ 618,40, na cotação atual) a Pereyra por uma quantidade de cocaína e, posteriormente, enviado um carro para buscar mais drogas com ele. Quanto a Paiz, embora alegasse que usava drogas com Payne sem receber pagamento, as evidências indicam que o cantor estava em busca de mais substâncias enquanto o acusado estava no quarto.
Com as novas acusações e os detalhes revelados pela juíza, o processo judicial continua, e as pessoas envolvidas seguem sendo investigadas.
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