Descubra qual foi o verdadeiro final do Príncipe Caspian em 'As Crônicas de Nárnia' que não apareceu nos filmes adaptados pela Disney
Publicado em 18/01/2025, às 14h00
Em meados dos anos 2000, a Disney realizou a adaptação cinematográfica de três dos sete livros da franquia de “As Crônicas de Nárnia”, criada pelo autor irlandês C.S. Lewis: “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa” (2005), “Príncipe Caspian” (2008) e “A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010).
Devido à baixa bilheteria das duas últimas produções, o estúdio considerou inviável continuar as adaptações das quatro histórias restantes, fazendo com que o público que não teve a oportunidade de ler os livros ficasse sem saber sobre o verdadeiro fim dos amados personagens.
Além do trágico destino de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia não ser revelado nas telonas, outro personagem que os fãs dos filmes também não sabem sobre o que aconteceu no resto de sua vida é o Príncipe Caspian, descendente do povo de Telmar que acaba sendo coroado rei de Nárnia por Aslan.
Após os irmãos Pevensie voltarem para a Inglaterra ao fim de “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian”, com a coroação do novo rei, é dado início ao período conhecido como “Sexta Era Narniana”.
Pelos próximos três anos desde a partida de Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, Caspian faz questão de governar Nárnia da melhor forma possível, garantindo direitos para todos os seres, além de voltar a fazer alianças com os reinos de Arquelândia e Telmar.
Nessa época, o ex-príncipe também venceu uma guerra contra os gigantes do norte que se rebelaram contra o novo rei, e reestruturou a frota marítima do reino, corrigindo todos os erros causados por seu tio Miraz e seus outros ancestrais, trazendo um novo tempo de glória.
Em 2306, Caspian constrói o navio Peregrino da Alvorada, com o intuito de procurar os sete lordes perdidos, homens que foram leais ao seu pai antes de falecer, e que foram exilados por Miraz. Durante sua aventura, ele se reencontra com Lúcia e Edmundo, que estão acompanhados por seu primo Eustáquio, dando início a trama apresentada na última adaptação cinematográfica, “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada”, de 2010.
Ao final da produção, vemos Caspian precisando se despedir do ratinho Ripchip, que vai para o País de Nárnia, e dos Pevensie mais novos e Eustáquio, que retornam à Inglaterra. Por determinado momento, o rei cogita acompanhar os amigos na aventura, mas acaba sendo repreendido por Aslan por meio de uma visão, recebendo o recado de que ele possui um dever com seu povo.
Em seu caminho de volta, Caspian, que estava apaixonado por Liliandill, uma garota com sangue de estrela que ele conheceu durante a busca aos sete fidalgos, a convida para viver com ele em Nárnia — pedido no qual ela aceita, iniciando um belo romance.
No ano de 2310, o casal se casa, com Liliandill tornando-se uma rainha boa e muito amada. Seu primeiro filho só viria 15 anos após o matrimônio, o príncipe Rilian, que também continha sangue de estrela correndo por suas veias, assim como a mãe.
Quando o garoto tinha 20 anos, ele e sua mãe decidem ir, ao lado de alguns cortesãos, às florestas de Nárnia festejar, visto que o jovem havia acabado de ser nomeado cavaleiro. Em determinado momento, enquanto a rainha descansava, ela acabou sendo atacada por uma cobra-verde, falecendo devido ao veneno.
Depois da morte de Liliandill, Rilian decide voltar à floresta para tentar encontrar a cobra que tirou a vida de sua mãe, passando um bom tempo desaparecido, levando Caspian a acreditar que teria perdido os dois.
Quando se viu sem esperanças de encontrar o filho, chegando à terceira idade, o rei inicia uma viagem para o leste a caminho das sete ilhas para buscar conselhos de Aslan sobre quem deveria ser o próximo rei, visto que seu único herdeiro havia desaparecido e não havia sinais de que retornaria.
Antes de chegar ao seu destino, Caspian recebe uma visão de Aslan ordenando para que ele retornasse a Nárnia. Chegando ao reino, ele finalmente se reencontra com Rilian são e salvo, porém, a saúde do monarca já não era a mesma e, após abraçar o filho, ele morre aos 66 anos, indo diretamente para o País de Aslan, local dedicado apenas aos verdadeiros narnianos, sendo uma metáfora de C.S. Lewis ao paraíso.
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