Confira quais são os live-actions da Disney favoritos da redação da Recreio, além do mais recente lançamento 'Lilo e Stitch'
Nesta quinta-feira, 22, estreia nos cinemas brasileiros a esperada adaptação live-action de “Lilo e Stitch”, trama que acompanha a amizade improvável entre uma garotinha havaiana e um alienígena rebelde.
A Recreio já teve a oportunidade de assistir ao filme e pode te garantir: o ingresso vale a pena! Protagonizado por Maia Kealoha e Chris Sanders, o longa faz jus à clássica animação de 2002, além de acrescentar alguns detalhes que deixam a trama mais atual e realista, facilitando a identificação.
Se você já era apaixonado pelo Stitch da animação, pode se preparar, pois a versão live-action do alienígena conseguiu ficar ainda mais fofa, sendo o verdadeiro grande destaque da obra ao lado da Lilo vivida por Maia, que dá um show de carisma na tela.
Além disso, é importante não esquecer de levar um lencinho para a sala de cinema, porque o enredo também conseguiu ficar ainda mais emocionante ao se aprofundar mais na relação entre Nani e Lilo, e o impacto que a morte dos pais causou nas personagens.
O filme já entrou para a lista de favoritos da redação da Recreio, que também conta com outras clássicas adaptações e remakes lançadas pela Disney. Confira nosso ranking!
Adaptando o conto de “A Bela Adormecida”, o live-action de “Malévola” apresenta uma visão diferente da história da vilã que deixou muita gente assombrada na infância por seu visual macabro. Agora, ao invés de enxergarmos suas motivações apenas como inveja por não ser convidada para a festa do nascimento de Aurora, descobrimos que, na verdade, a personagem amaldiçoa a princesa por outro motivo: vingança pela traição do rei Stefan, que foi seu primeiro amor na infância, mas a enganou e cortou suas asas apenas para conseguir assumir o trono.
Apesar do filme ter seus defeitos e estar longe de ser perfeito, a interpretação de Angelina Jolie como a protagonista faz com que você se envolva na história, e se empolgue com a evolução do relacionamento entre Malévola e Aurora (Elle Faning), que se mostra completamente diferente da animação.
No geral, o longa conseguiu dar mais profundidade para a história de uma das vilãs mais marcantes das animações que, inicialmente, era retratada apenas como mesquinha e invejosa.
Com uma bilheteria arrecadada de mais de US$ 1 bilhão, não é à toa que “A Bela e a Fera” é um dos maiores sucessos entre os live-actions da Disney. Diferente de “Malévola”, o filme que conta com Emma Watson vivendo a princesa Bela é inteiramente fiel ao enredo apresentado na animação, contando com poucas novidades na trama.
Além de manter toda a magia apresentada na animação de 1991, o longa ainda consegue apresentar novos detalhes no roteiro que dão ainda mais profundidade para a história, como a explicação do paradeiro da mãe de Bela e a origem do comportamento narcisista e insensível da Fera.
Cruella de Vil é, com certeza, a vilã mais maléfica das animações da Disney. Apresentada em “101 Dálmatas”, a personagem que queria capturar filhotes de dálmatas para criar casacos de pele conseguiu ser desprezada por muitos com facilidade — e o remake de 2021 protagonizado por Emma Stone chegou com a proposta de tentar mudar essa visão do público.
Assim como “Malévola”, “Cruella” é uma releitura da clássica animação, apresentando a história de origem da memorável antagonista, onde explica que, apesar de ter uma inclinação para a psicopatia desde a infância, a personagem, que ganha o nome de batismo Estella, também sempre foi geniosa e rebelde — motivos que a fizeram se tornar um ícone da moda.
Passando também por momentos traumáticos em sua vida, se torna uma ladra e golpista, mas que ainda mantém o sonho em se tornar uma estilista que será lembrada para sempre — dois lados que são interpretados com genialidade por Stone. Além disso, como a moda é um elemento importante na narrativa, os figurinos conseguiram dar um show à parte, com looks impecáveis que conseguem transmitir a ousadia e irreverência de Cruella.
Logo quando foi anunciado, muitas pessoas ficaram apreensivas com a adaptação, principalmente devido à utilização de CGI nas cenas embaixo d’água — algo que foi pauta de inúmeras conversas preocupadas entre a redação da Recreio nos bastidores, devemos admitir.
Com o lançamento do filme, a preocupação logo desapareceu, com a admiração ganhando lugar. O live-action conseguiu fazer jus à clássica animação de 1989, e ainda apresentar pequenas mudanças na história que deixam a trama ainda mais completa, dando mais empoderamento à Ariel e aprofundando a história de alguns personagens — sem falar que as cenas das músicas conseguiram se tornar ainda mais mágicas, principalmente graças ao protagonismo impecável de Halle Bailey.
O live-action mais amado pela redação da Recreio até hoje é “Aladdin”, lançado em 2019. Apesar da equipe inteira concordar que a atuação de Mena Massoud como Aladdin poderia ser um pouco melhor, o enredo, o visual e a atuação dos outros astros do filme conseguem cobrir esse deslize e tornar a produção em uma experiência mágica.
Will Smith como Gênio é completamente impecável, conseguindo fazer jus ao personagem que foi criado especificamente pare o genial Robin Williams, que nos deixou em 2014. Além disso, Naomi Scott deu uma visão ainda mais empoderada para Jasmine — ganhando um solo que facilmente entra para a nossa lista de melhores músicas em filmes da Disney —, enquanto Marwan Kenzari também consegue deixar o vilão Jafar ainda mais odiável do que na animação.
Em específico, precisamos destacar o quão impressionante é a cena da música “Príncipe Ali”. Na animação, o momento já é mágico, com diferentes animais, plumas, muitas cores e um grande número de pessoas que compõem a sequência. Transformar um momento como esse em live-action era um grande desafio, mas a Disney conseguiu realizar com maestria e grandiosidade. Simplesmente impecável.
“Mogli: O Menino Lobo” também é um filme que gerou preocupação em muitos devido à grande necessidade da utilização de CGI, mas que conseguiu driblar o sentimento e surpreender o público com uma adaptação fiel à animação da Era de Ouro da Disney.