ADOR fala sobre concurso para definir novo nome ao NewJeans: 'violação grave'

Na noite da última quarta-feira, 22, a ADOR, agência subsidiária do conglomerado HYBE e responsável por formar o NewJeans, se posicionou sobre o concurso aberto pelas membros do grupo, Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein, para definir um nome temporário para a formação.

Acontece que, em 14 de dezembro de 2024, o quinteto criou um perfil alternativo no Instagram, o qual é encontrado sob o usuário @jeanzforfree, para poderem se comunicar com os fãs após anunciarem em novembro do mesmo ano, que não manteriam mais os contratos de exclusividade que haviam firmado com a HYBE e ADOR. A decisão surgiu após as empresas não acatarem as exigências feitas por elas para que um ambiente de trabalho mais saudável fosse mantido após a troca de CEOs da agência.

Nesse perfil, as integrantes divulgaram um concurso em que o fandom poderia ajudar a escolher o nome que elas usariam temporariamente para atividades longe da HYBE e ADOR. Isso porque, os Bunnies (como são chamados os fãs do NewJeans), teriam dois dias para enviar sugestões nos comentários; veja a publicação:

A novidade foi recebida positivamente pelos fãs, já que podia significar que as cinco idols iriam retornar as ações promocionais de forma independente. No entanto, a ADOR compartilhou um comunicado a imprensa revelando que a ação tomada pelas artistas poderia ser uma violação de contrato, afinal, ainda que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein, tenham comunicado que não trabalham mais com as empresas, o conglomerado afirma que os contratos ainda são válidos.

"A ADOR mantém a posição de que nosso contrato exclusivo com o NewJeans ainda é válido e estamos fielmente engajados nos procedimentos judiciais. É lamentável que as membros estejam tentando buscar atividades de entretenimento independentes, como pedir sugestões de novos nomes, antes de receber o julgamento legal, pois isso pode ser uma violação grave do contrato", disse a empresa.

Vale lembrar que, antes do concurso, o NewJeans também havia compartilhado uma declaração, onde afirmaram: "Nós cinco não temos intenção de retornar a HYBE ou ADOR, onde nem mesmo o nível mínimo de confiança pode ser esperado". No documento, elas também revelaram que contrataram um advogado para representá-las no processo aberto pelas empresas em dezembro do ano passado a fim de manter os contratos ativos. O caso segue em andamento.