As animações da Disney contam com algumas situações inusitadas nos bastidores
Os filmes da Disney, assim como as princesas, sempre fizeram parte de muitas infâncias. Desde 1937, com o surgimento de ‘Branca de Neve e os Sete Anões’ até a década de 1990, quando as princesas da Disney começaram a se popularizar com os filmes que surgiam naquela época, entre eles ‘Aladdin’, ‘A Bela e a Fera’ e ‘Mulan’, a maioria dos fãs da produtora passaram a ter um filme e uma princesa favorita.
Por mais belos que sejam os filmes da Disney, por trás das câmeras, durante os bastidores das produções, diversas curiosidades aconteciam. Por conta disso, a RECREIO resgatou 5 segredos dos bastidores das produções que você precisa saber. Confira a lista abaixo!
O filme ‘Branca de Neve e os Sete Anões’, por mais que atualmente seja uma trama de sucesso, nem sempre foi assim. A animação dos Sete Anões, que consolidou a reputação de Walt Disney, nunca teve seu sucesso certo enquanto estava sendo produzido.
Walt Disney, que conquistou seu sucesso produzindo curtas, pensou em fazer um longa-metragem sobre Branca de Neve por US $ 250.000. Porém, o projeto ultrapassou esse valor, custando à Disney quase US$ 1,5 milhão.
Então, para terminar a produção, Walt teve que pedir dinheiro emprestado, além de hipotecar sua residência. Após o lançamento de ‘Branca de Neve’, o sucesso foi certeiro.
Ao invés de 'Mulan', o filme era para ser intitulado de ‘China Doll’ e tratar de uma garota chinesa oprimida, que viveria na miséria, até que, um "Príncipe Encantado", este de origem britânica, o salvaria, levando a garota para o Ocidente.
Porém, enquanto ‘China Doll’ estava sendo desenvolvida, Robert D. San Souci, consultor e autor da Disney, lançou uma história baseada no poema chinês "A Canção de Fa Mu Lan". No entanto, ao final dessa situação, a trama de Mulan acabou tirando o brilho da produção ‘China Doll’.
Antes da versão final da personagem Jasmine, duas outras foram descartadas. Isso aconteceu porque, conforme as princesas da Disney estavam se tornando principais nas histórias que se encontravam, Jasmine, do filme ‘Aladdin’, era ainda uma personagem recatada, embora fosse rebelde e ativa durante a trama.
Dentre as versões descartadas, em uma delas Jasmine era uma criança mimada que almejava um casamento com o príncipe mais rico. Mas, durante a história, a personagem aprende ser humilde.
Na outra versão, que ia na direção contrária da primeira, a princesa era mais ativa em sua personagem, e nela Jasmine confrontava o sultão e se salvava ao ficar presa na ampulheta de Jafar.
A voz de Adriana Caselotti, dubladora da Branca de Neve, tinha um contrato escrito com a Disney. O motivo? Walt Disney queria que a voz da personagem fosse um som "único".
Por conta do contrato estabelecido com a produtora do longa, Adriana, após seu papel no filme, não poderia aparecer em canais de rádio e televisão e no cinema.
Na época, Caselotti estava sendo cotada para ser entrevistada em um programa de rádio por JackBenny, porém a Disney negou, dizendo: "Sinto muito, mas essa voz não pode ser usada em lugar nenhum. Não quero estragar a ilusão de Branca de Neve."
Adriana, que também havia sido proibida de cantar, após sua participação no filme, cantou somente em ‘Mágico de Oz’, numa parte não creditada para a artista.
Linda Woolverton, roteirista de ‘A Bela e a Fera’ queria retratar a personagem da Disney como uma heroína de sua própria história, fazendo com que Bela fosse uma intelectual. Porém, a roteirista teve que ir contra os pensamentos de sua equipe, que não compactuavam com os dela.
Mesmo assim, Linda tentou combater esses pensamentos sexistas, e escreveu uma cena onde a personagem aparecia mostrando em um globo todos os lugares que desejava viajar. Mas, quando a cena foi para o storyboard, Bela aparecia na cozinha decorando um bolo.
No final, a roteirista conseguiu fechar um acordo com a produtora, onde Bela seria retratada como amante da leitura, traço característico da personagem.