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5 motivos para assistir ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’

Em preparação para a chegada de "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos"; confira 5 motivos para assistir ao novo filme da Marvel nos cinemas

Pôster divulgação de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos - Divulgação/Marvel Studios

Nesta quarta-feira, 23, os cinemas nacionais recebem as primeiras sessões de “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos”, novo filme da Marvel Studios que apresenta a primeira família de super-heróis do selo de quadrinhos da empresa. A estreia oficial acontece na quinta-feira, 24.

Na trama, Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm provarão a força que detém juntos quando Galactus, o Devorador de Mundos, chega como uma grande ameaça a Terra-828 e a união da família, já que pede um grande sacrifício em troca da existência do planeta: que Sue e Reed lhe entreguem Franklin, o recém-nascido filho do casal; relembre o trailer:

Pensando naqueles que desejam garantir um ingresso para ver as reviravoltas da história nas telonas, a RECREIO reuniu uma lista com 5 motivos para assistir ao filme:

1. Abertura da nova fase do MCU

Cena de “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” – Reprodução/Marvel

A primeira razão não poderia ser outra: “Quarteto Fantástico: Primeiros Passos” abre os lançamentos cinematográficos da Fase 6 do Universo Cinematográfico Marvel, o MCU, trazendo um pequeno vislumbre de como será a nova leva de produções do estúdio.

Mais que isso, é com o filme que será possível conhecer um pouco mais de Reed Richards, personagem que foi confirmado como o líder dos Vingadores, equipe de heróis que protagonizará títulos vindouros e aguardados como “Vingadores: Doomsday” (2026) e “Vingadores: Guerras Secretas” (2027).

2. A estética

Fantasticar em cena de ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ – Reprodução/Marvel

O longa ainda traz uma estética bem diferente dos demais filmes já lançados no MCU, já que os elementos são inseridos dentro do estilo retrofuturista! 

Acontece que os personagens não estão na Terra-616, o universo principal do MCU. Eles vivem em uma versão alternativa de Nova York na Terra-828, um universo que ganha vida com a inserção de elementos que marcaram a idealização do futuro nos anos 1960 na vida real em meio aos avanços tecnológicos da época e a corrida espacial.

Dentre os exemplos, é possível notar cores vibrantes nos figurinos, formas geométricas nos cenários que compõem a ambientação, e é claro, as icônicas representações de tecnologias futurísticas, as quais vão desde o icônico carro voador dos heróis, o Fantasticar, até o robô multifuncional H.E.R.B.I.E, que além de ajudar nas missões espaciais ainda é babá de Franklin.

Além de trazer uma novidade visual interessante ao universo de produções Marvel e se aproximar da estética dos quadrinhos originais — afinal, a primeira HQ do grupo “Fantastic Four #1”, foi lançada em 1961, sob as assinaturas de Stan Lee e Jack Kirby —, é válido destacar que esse detalhe foi incluído para evitar problemas com as fases anteriores do MCU.

“Nós não queríamos que eles fossem da nossa Terra, ou da Terra em que todos os personagens da Marvel estão, porque então, onde eles estavam durante Thanos? Eles teriam ajudado”, disse o diretor Matt Shakman ao ComicBook. “Eles teriam resolvido o problema”, concluiu.

3. O elenco

Imagem promocional de ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ (2025) – Divulgação/Marvel Studios

Mais um destaque do filme é o elenco que conseguiu transmitir as personalidades complexas dos personagens em tela — o que pode surpreender, já que os atores não passaram por audições para conquistar os papéis: Shakman os envolveu em reuniões e então os convidou para estrelar o filme, como repercutido pelo AdoroCinema.

“Grandes atores criam uma ótima química. Você une as pessoas e constrói um processo que apoia a construção dessa química”, disse Shakman a Variety.

E não é que Shakman estava certo? Pedro Pascal (The Last Of Us) conseguiu conduzir o espírito de liderança e a genialidade de Reed Richards, o Sr. Fantástico, ao mesmo tempo que deixava claro a dificuldade do herói em separar a razão da emoção.

Vanessa Kirby (Missão: Impossível – Acerto de Contas), a escolhida para Sue Storm, a Mulher-Invisível, manifesta as vulnerabilidades e forças da heroína com uma representação que destaca o amor que a personagem sente por aqueles ao seu redor, principalmente após o nascimento de Franklin, o qual a leva ao limite para defender o herdeiro da família Richards.

Quanto a Joseph Quinn (Stranger Things), ele consegue passar o bom humor de Johnny Storm, o Tocha Humana, bem como a impulsividade que o guia, qualidades que trazem o equilíbrio perfeito para o grupo. Por fim, Ebon Moss-Bachrach (The Bear) é quem deu vida a Ben Grimm, O Coisa, um personagem ainda mais desafiador, já que na maior parte do filme ganha vida com a ajuda de CGI, e mesmo assim o ator conseguiu transmitir as diferentes nuances do herói, demonstrando ser uma rocha em que todos podem se apoiar, ainda que tenha grandes conflitos pessoais para lidar.

4. Eles são uma verdadeira família

Reed Richards e Sue Storm com seu filho em ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ (2025) – Divulgação/Marvel Studios

Mais que super-heróis, a história reforça que eles são uma verdadeira família! Na trama, Sue e Johnny pregam peças um com o outro e se provocam, mas também se escutam e se apoiam quando necessário. Já Reed e Sue tem química, amor e carinho, ainda que se envolvam em conflitos e se magoem como um casal comum.

Quanto a Ben, ele reforça que aquela família foi a que o escolheu e a que ele escolheu de volta. Isso fica evidente quando ele aposta sua confiança em Reed, mesmo em situações desafiadoras, ao estar a postos para apoiar Sue no que for, e poder contar com Johnny para o que precisar, já que o caçula da família Storm está lá para animá-lo tanto em uma simples mudança de visual, quanto quando precisam comabater poderosos vilões, sendo o seu braço direito. 

5. A Surfista Prateada

Surfista Prateada em cena de ‘Quarteto Fantástico: Primeiros Passos’ – Reprodução/Marvel

A versão alternativa do Surfista Prateado, Shalla-Bal, é vivida por Julia Garner (Ozark), atriz que trás a vida a aura misteriosa do personagem, mesmo completamente coberta por uma camada cinza espelhada.

Na trama, a figura surge como uma antagonista difícil de combater, colocando a família em situações perigosas enquanto cumpre as ordens de Galactus. Ela prova ser mais que isso quando o público descobre a origem de suas habilidades e servidão, embarcando em uma jornada silenciosa que conecta Shalla-Bal e o público ao seu real propósito.

Cinéfila e jornalista, Izabela Queiroz é formada pela UNINOVE. Gosta de escrever sobre filmes, séries e música e nunca deixa de lado a paixão por tramas repletas de plot twists, além de ser viciada em sitcoms, marvete sempre que pode e crente fiel da Teoria Pixar.