Entre Branca de Neve, Cinderela, Aurora, Ariel, Bela, Jasmine, Pocahontas, Mulan, Tiana, Rapunzel, Mérida, Moana e Raya; veja quais são as melhores!
Redação Publicado em 28/05/2025, às 17h23
As princesas são parte importante do legado da Disney. Isso porque, foi com a história de uma dessas integrantes da realeza que o estúdio lançou o seu primeiro longa-metragem animado: “Branca de Neve e os Sete Anões”, o qual chegou aos cinemas em 1937 para apresentar a jovem órfã que é perseguida por sua madrasta, a Rainha Má, devido à beleza que carrega.
De lá para cá, dezenas de histórias produzidas pela Disney contaram com novas portadoras da coroa, fazendo com que as princesas se tornassem uma franquia — uma das mais rentáveis da empresa — estrelando não apenas filmes, mas também séries animadas, jogos, brinquedos, e fossem vistas até mesmo nos parques do estúdio.
Para fazer parte dessa franquia, é necessário que as princesas sigam a maioria das regras abaixo:
Assim foram escolhidas como princesas oficiais Branca de Neve, Cinderela, Aurora, Ariel, Bela, Jasmine, Pocahontas, Mulan, Tiana, Rapunzel, Mérida, Moana e Raya — mas qual delas é a melhor? A redação da RECREIO discutiu e apresenta as favoritas do site na lista abaixo; confira:
Apresentada na animação homônima de 1995, Pocahontas é uma índia nativo-americana que teve a história inspirada na vida de uma figura que realmente existiu:Amonute, também conhecida como Motoaka, a filha do chefe da tribo Powhatan que nasceu por volta de 1595 na região que hoje corresponde a Jamestown, no estado americano da Virgínia.
Ela, que se destaca pela conexão que tem com a natureza, liberdade e sabedoria, se vê no meio da guerra entre colonizadores ingleses e o seu povo ao se apaixonar por um dos colonos, John Smith, demonstrando então coragem e altruísmo ao salvar a vida do amado durante o conflito e se tornando então peça importante para que as duas culturas pudessem viver ao mesmo tempo.
Isso porque o amor e bravura da princesa fizeram com que colonos e nativos pudessem encontrar uma forma de conviver juntos, contribuindo para a construção de uma realidade com mais tolerância e diálogo.
De “Aladdin” (1992), Jasmine é um exemplo para todas as mulheres. Isso porque, envolta em uma realidade em que se exigia dela submissão, ela desafiou a tradição para que pudesse ser dona de si mesma e escolher qual o melhor caminho para o seu futuro, lutando por uma realidade mais igualitária — algo que possibilitou, por exemplo, que ela encontrasse um parceiro por amor, não por obrigação, podendo assim viver com Aladdin (que era um plebeu e não um membro da realeza como ela).
Ela, assim como Pocahontas, não tem medo de agir e não precisa de uma figura masculina para defendê-la, já que tem a bravura necessária para guiar suas próprias batalhas e vencê-las.
Tiana sempre foi independente. Apresentada em “A Princesa e o Sapo” (2009), a primeira princesa negra da Disney trouxe não só representatividade, mas uma inspiração sobre a importância de acreditar nos sonhos e lutar para que eles se concretizassem.
Isso porque, em sua história, ela compartilhava com o pai o desejo de ter um restaurante. Quando o pai faleceu, ela decidiu que ainda faria dessa vontade uma realidade e, para isso, não esperava por um passe de mágica, ela trabalhava e se esforçava diariamente — tanto é que, quando teve a chance de ter o estabelecimento por meio da “ajuda” do Dr. Facilier e seus amigos do outro lado, ela não se deixou levar pela promessa e se manteve alinhada aos valores que a fazem ser quem é.
A beleza de Bela vai muito além da aparência física. A princesa de “A Bela e a Fera” (1991) é inteligente, corajosa e repleta de empatia, e essas características fazem com que ela dê a sua liberdade em troca da de seu pai, passando a viver trancafiada em um castelo com uma fera.
No entanto, são também essas qualidades que a fazem transformar toda a realidade em que aquele lugar estava inserido há anos, já que sua curiosidade e capacidade de ver além do exterior, a fizeram amar a fera e quebrar a maldição em que ele e todo o castelo haviam sido condenados a viver.
Assim como Jasmine, Mulan (da animação de mesmo nome lançada em 1998) foi capaz de desafiar as tradições. Mas, no caso da primeira princesa da Disney que conquistou lugar na realeza por cometer um ato heroico, ela fez isso para preservar a vida do próprio pai ao se disfarçar de soldado e lutar no lugar dele na guerra da China contra a invasão dos Hunos.
Com esse ato, ela, assim como Bela, se mostrou altruísta — e mais, já que também é inteligente e corajosa, e se tornou imprescindível para salvar todo o império chinês, ainda tendo uma ação importantíssima para acabar com um grande conflito, assim como Pocahontas.
Acontece que, além de sua força, ela pôde usar seu raciocínio para pensar em técnicas de batalha que os pouparia e encerraria a guerra, trazendo mais um exemplo ótimo: o de desafiar os limites socialmente impostos por gênero, afinal, para sermos quem realmente somos é sempre necessário um pouco de bravura, determinação e é claro, independência!
