Ele não é líquido, sólido ou gasoso, pode surgir de um simples fósforo e tem poder devastador. Estamos falando do FOGO!
Primitivo
A primeira vez que nossos ancestrais dominaram o fogo foi há cerca de 2,5 milhões de anos. Para isso, havia duas técnicas. Bater uma pedra contra outra até que saíssem faíscas. Ou friccionar um graveto seco sobre outro pedaço de madeira, também produzindo faíscas. Antes disso, o calor das chamas só acontecia quando, por acaso, um raio atingisse uma árvore, por exemplo.
Receita mágica
Algumas coisas precisam acontecer para que o fogo se forme. Três ingredientes são necessários: combustível, calor e comburente. O combustível é o que será queimado, como a madeira. O calor pode ser obtido com o atrito (quando você risca um fósforo, por exemplo). E o comburente é sempre o oxigênio – sem ele, não há fogo.
Você já se perguntou em qual categoria o fogo se encaixa? A resposta é: nenhuma. Por não ser formado por matéria, ele não pode ser encaixado em um estado físico. Apesar de você conseguir ver e sentir a chama, ela é só energia. Existe um quarto estado, chamado de plasma, mas ele é restrito, entre outras características, a corpos com temperaturas de milhares de graus Celsius, como uma estrela.
Ai, que dor!
O fogo queima por causa da alta temperatura das chamas. Por exemplo: quando a pele humana encosta nas chamas, acontece uma transferência de energia térmica. Isso causa a queimadura na pele. Só para você ter uma ideia, a temperatura da chama de uma vela chega a 800 graus Celsius e a da boca de um fogão a 1.200 graus Celsius!
Explosão de cores
Preste atenção à chama do fogão na sua casa. Ela, provavelmente, é azulada. O mesmo não acontece com as velas, que costumam produzir fogo mais alaranjado. Isso quer dizer que a cor do fogo varia de acordo com o material que está sendo queimado – o gás do fogão ou o pavio da vela, por exemplo. Além disso, a presença de elementos químicos pode mudar o tom das chamas. É o caso dos fogos de artifício.