Recreio
Busca
Facebook RecreioTwitter RecreioInstagram Recreio
Ciência / Dinossauros

Como diferenciar dinossauros machos de fêmeas?

Segundo cientistas britânicos, a diferenciar dinossauros pode ser mais difícil do que parece. Saiba mais!

Daniela Bazi Publicado em 12/05/2020, às 13h48 - Atualizado em 03/07/2022, às 11h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Dinossauro Rex, de Toy Story - Divulgação/Pixar
Dinossauro Rex, de Toy Story - Divulgação/Pixar

De acordo com os pesquisadores da Universidade Queen Mary, de Londres, diferenciar o sexo de um dinossauro é algo extremamente trabalhoso. Entretanto, após um estudo recente feito em crânios do Gavial, uma espécie de réptil ameaçada, todas as pesquisas feitas nesses animais pré-históricos passaram a ser revisadas.

Na ocasião, os cientistas analisaram mais de 106 restos mortais da espécie e, mesmo com a utilização de tecnologia avançada, a única diferença que conseguiram encontrar para diferenciar machos de fêmeas foi que os seres masculinos possuíam um crânio maior, além de conter uma cavidade óssea perto do nariz.

Diferente de outras espécies, tanto os dinossauros quanto os Gavialis não possuem o chamado Dimorfismo Sexual, que é quando machos e fêmeas contém características físicas que conseguem diferenciá-los de forma fácil. Um exemplo é o pavão, que apenas as espécies masculinas possuem as grandiosas e coloridas penas em sua cauda que são conhecidas por todos.

Segundo o professor de Zoologia da Universidade Queen Mary, David Hone, “Nossa pesquisa mostra que, mesmo com conhecimento prévio do sexo da amostra, ainda pode ser difícil diferenciar os répteis masculinos e femininos. Com a maioria dos dinossauros, não sabemos o sexo, então esperamos que essa tarefa seja muito mais difícil [...] lutaremos para diferenciar um dinossauro masculino e feminino usando nossos esqueletos de dinossauros existentes”.

Por causa dessa pesquisa, diversos outros estudos passaram a ser questionados, inclusive o que definiu os gêneros da espécie do Tiranossauro Rex, onde dizia que as fêmeas eram maiores. “Isso foi baseado em registros de 25 amostras quebradas e nossos resultados mostram que esse nível de dados simplesmente não é bom o suficiente para poder fazer isso”, afirmou Hone.


+Saiba mais sobre a Ciência por meio de grandes obras disponíveis na Amazon:

O livro da ciência, de Vários Autores (2016) - https://amzn.to/2WCqfA5

O Grande Livro de Ciências do Manual do Mundo, de Workman Publishing (2019) - https://amzn.to/2YRROYX

A História da Ciência Para Quem Tem Pressa, de Nicola Chalton e Meredith Mac Ardle (2017) - https://amzn.to/2yz6PUC

Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância! de Natalia Pasternak e Carlos Orsi (2020) - https://amzn.to/2YMX4g2

Teoria Geral Do Estado E Ciência Política, de Alvaro Cicco (2020) - https://amzn.to/3ccHu1c

Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Recreio pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.

Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/3doipA

Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2WBSheM