Em 1938, uma mulher decidiu escavar o terreno de sua casa e acabou realizando uma das maiores descobertas arqueológicas da Europa. Descubra!
Daniela Bazi Publicado em 08/02/2021, às 18h34 - Atualizado às 18h41
Em janeiro deste ano, a Netflix lançou o filme A Escavação, baseado no livro The Dig, lançado por John Preston, em 2007. Nele, podemos conferir a história de uma das descobertas arqueológicas mais importantes do Reino Unido, que aconteceu na vida real e chocou a Inglaterra.
A história aconteceu em 1938, quando uma mulher chamada Edith Pretty decidiu escavar o terreno de sua propriedade conhecida como Sutton Hoo — ela o havia adquirido em 1926, após se casar com Frank Pretty, e viveu por lá com seu amado até o final do matrimônio, após o falecimento do homem. Para realizar o seu projeto, Edith contou com a ajuda de Basil Brown, um arqueólogo autodidata.
Logo no início das escavações, a dupla já se deparou com três túmulos contendo restos mortais de seres humanos. Quando as buscas foram retomadas, em 1939, a surpresa teria sido maior ainda. Brown passou a localizar pregos e ferrugem, indicando que provavelmente existia alguma construção ali. Ao continuar a retirada de terra, foi revelado um enorme navio de aproximadamente 25 metros de comprimento, contendo diversos artefatos e uma estrutura de tirar o fôlego.
Para fazer o reconhecimento de tudo o que foi encontrado, Charles Phillips, da Universidade de Cambridge, foi chamado para ajudar. Ao limparem a embarcação, acabaram descobrindo ainda mais. A equipe conseguiu encontrar novos caixões contendo mais esqueletos, além de 263 objetos. Após a análise, Charles concluiu que o navio era uma embarcação funerária de origem anglo-saxônica, indo contra a ideia inicial de Pretty de que o item poderia ser dos vikings.
A descoberta chocou o país, já que se tratava do maior navio anglo-saxão encontrado na história. Todos os artefatos acabaram sendo doados para o Museu Britânico, sendo estudados e atribuídos ao Império Bizantino e ao Oriente Médio.
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