Dua Lipa e BLACKPINK nos bastidores de um show - Divulgação/Instagram/Dua Lipa
Música

Quais são as principais diferenças entre o k-pop e o pop americano?

Apesar de ambos serem música pop, essas indústrias possuem algumas características completamente diferentes uma da outra. Descubra!

Daniela Bazi Publicado em 04/01/2021, às 20h18 - Atualizado às 20h22

Nos últimos anos, o k-pop se tornou um dos grandes fenômenos do mundo da música, arrastando uma legião de fãs em todas as partes do mundo. Diferente do que algumas pessoas pensam, essa indústria conta com algumas características específicas e completamente diferentes da música pop americana que estamos acostumados, sendo talvez um dos maiores motivos pela grande atração do público por este gênero.

E essas diferenças entre ambos os mercados tem início desde o processo de seleção do artista pelas gravadoras. No pop ocidental, os artistas normalmente são escolhidos baseados em seu talento, e em suas capacidades imediatas de já se tornarem um cantor profissional. Todas as suas aulas de canto, ou até mesmo de dança, feitas antes de assinarem o tão sonhado contrato, são frequentemente pagas com o dinheiro de seu próprio bolso.

As bandas e grupo normalmente são formados por pessoas que já se conheciam e decidiram se unir devido ao amor pela música, ou até mesmo formados em programas musicais, como é o caso do One Direction, Fifth Harmony e Litte Mix, que foram criados nas versões americana e britânica do The X Factor.

One Direction em 2010 durante a sua primeira performance no The X Factor UK / Crédito: Divulgação/Youtube/The X Factor UK

Enquanto isso, no k-pop existe uma série de possibilidades para que alguém seja contratado. Além das audições feitas em diversos países, alguns olheiros também estão espalhados em diferentes cantos do mundo em busca de aspirantes a idol, onde alguns podem ser escolhidos apenas por serem muito bonitos, como aconteceu com o Jin do BTS, ou por sua nacionalidade, já que a empresa também conta com o intuito de atrair o público de outros países.

Após a pessoa ser aprovada em uma empresa de entretenimento da Coreia do Sul, ela também não terá a sua estreia imediata. Todos os escolhidos precisam passar obrigatoriamente por um período de treinamento rigoroso, onde terão aulas de canto, dança, atuação, línguas e muitas outras coisas, em que tudo será custeado pelo contratante.

O trainee não precisa chegar na agência sabendo todas essas habilidades, já que eles aprenderão tudo o que for necessário enquanto estiverem por lá. A moradia e a alimentação também são pagas pela agência. Depois que o artista estrear, ele deverá pagar de volta todos esses custos de volta para a empresa, algo que é completamente inexistente no pop americano.

Outra grande diferença entre essa enorme indústria é em relação aos álbuns. No ocidente, é comum os artistas venderem apenas o CD com um encarte que contém os créditos e as letras de cada canção. Já os álbuns de k-pop são completamente diferentes. Além do disco e do encarte, eles também contam normalmente com pôsteres, photocards, um álbum de fotos, adesivos, cartões e muito mais.

Brindes presentes no The Album, mais recente lançamento do BLACKPINK / Crédito: Divulgação/YG Entertainment

A frequência de lançamento dos CDs também é bastante diferente. Na Coreia, é comum os artistas realizarem mais de um comeback por ano, principalmente com mini-álbuns — os full álbuns, que contém mais de 8 músicas, demoram um pouco mais para serem lançados.

Em 2020, o TWICE, por exemplo, realizou dois comebacks: em junho com o mini More & More, e em outubro, com o full Eyes Wide Open. O último CD completo do grupo, o Twicetagram, havia sido lançado em 2017, mas anualmente as meninas realizavam pelo menos duas estreias de mini-álbuns.

Enquanto isso, nos Estados Unidos os cantores levam um tempo maior para divulgarem um novo trabalho, sendo normalmente com um álbum grande — os EPs, com aproximadamente 4 músicas, não são lançados com tanta frequência. Os artistas também não costumam a realizar mais de um lançamento por ano, focando por um tempo maior na divulgação de seus álbuns.

Apesar de os dois mercados oferecerem o mesmo produto (a música pop), ambos possuem diversas outras características extremamente distintas, mas que permanecem sendo as responsáveis por atrair milhões de fãs ao redor do mundo.


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