Com histórias e personagens diferentes, há ainda alguns clichês que podem ser encontrados na maioria dos filmes da Disney; veja 5 deles!
Izabela Queiroz Publicado em 21/05/2025, às 17h28
Ao longo de mais de 100 anos de história, a Disney — que começou a investir em longa-metragens em 1937 com o lançamento de “Branca de Neve e os Sete Anões” — lançou dezenas de tramas animadas para o cinema que, além de inovações artísticas, ganharam fãs de diferentes gerações.
Uma possível razão para o sucesso entre o público é que, apesar de trazer protagonistas diversos envoltos em histórias únicas, há algumas situações que tornam os filmes do estúdio facilmente identificáveis pelos amantes da Disney, já que há diversos clichês que se repetem; confira 5 deles:
Já percebeu que muitos dos personagens do estúdio criado por Roy e Walt Disney acabam perdendo os pais? É o que acontece com Nemo, que vive sob os cuidados do pai, Marlin, após sua mãe, Coral, ser atacada por uma barracuda, ou ainda com Cinderela, que após a morte do pai é mal tratada pela madrasta e suas meias-irmãs.
A lista é grande e ainda inclui, Tiana, de “A Princesa e o Sapo” (2009); Bambi, do filme homônimo de 1942; Anna e Elsa, de “Frozen” (2013); Simba de “O Rei Leão” (1994); Branca de Neve, de “Branca de Neve e os Sete Anões” (1947); e tantos outros.
Essa escolha da Disney está ligada a um ponto importante para que o público se apegue aos protagonista: a criação da empatia.
Outro ponto em comum é que os protagonistas da Disney são criados sempre para se tornarem elementos da história que causam fácil identificação com o público.
Isso acontece, pois, em algum momento, os personagens terão despertado o desejo de se sentirem aceitos e pertencentes a um grupo, como Lilo de “Lilo & Stitch” (2002), que tem o sonho de ter amizades, ou Mirabel de “Encanto” (2021), que queria ter nascido com poderes como o restante de sua família — algo que também acontece na vida real, de diferentes formas.
Há ainda retratações de conflitos geracionais, as dificuldades da puberdade, a luta de classes e tantos outros tópicos que os personagens da Disney vivem suas jornadas que tem semelhanças com o que o público já enfrentou ou enfrentará em algum momento.
Na Disney, animais sempre surgem como fiéis companheiros dos personagens. Quando acompanham os vilões, reforçam as personalidades de seus donos, como Iago, de Jafar, e o corvo Diabo, de Malévola, que evidenciam a maldade dos vilões enquanto cumprem suas ordens. Já quando surgem ao lado dos protagonistas, atuam como guias espertos, como o Grilo Falante, de Pinóquio, e Mushu, de Mulan.
Mais que identificáveis, os personagens da Disney surgem normalmente com uma personalidade sonhadora ou ainda com algum propósito que os torna especiais apresentados com um número musical, como “Part of Your World”, que traz a tona a vontade de Ariel de viver entre os humanos, ou “Let It Go”, de Elsa, que evidência a aceitação da protagonista de seus próprios poderes.
Além disso, toda narrativa tem uma moral bem definida que traz uma lição de vida para os que a acompanham. Relacionadas geralmente a realização de sonhos, há lições sobre empatia e coragem, além de mensagens sobre autoaceitação, perseverança diante das dificuldades e a importância da família e dos amigos.
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