Hacker por trás do roubo milionário de Jungkook, do BTS, finalmente é preso
Após meses de perseguição, o mandante do golpe que visou as ações de Jungkook da HYBE é extraditado e levado para a Coreia do Sul. Entenda o caso!

Jungkook, o maknae do BTS e conhecido carinhosamente por seus fãs como “Golden Maknae”, é uma das figuras mais amadas e influentes da atualidade. Com sucessos mundiais como ‘Seven’ e ‘Standing Next to You’, sua vida é acompanhada de perto por milhões de pessoas. No entanto, sua fama o tornou alvo de um sofisticado esquema criminoso que chocou a todos. A boa notícia é que, após uma longa investigação e meses de perseguição internacional, o principal responsável pela tentativa de roubo de ações no valor de bilhões de wons coreanos finalmente foi capturado e enfrentará a justiça.
O golpe milionário: como o hacker agiu?
A trama teve início em um momento particularmente vulnerável para o artista: logo após seu alistamento militar obrigatório em janeiro de 2024. Aproveitando a ausência do cantor, um grupo de hackers infiltrou-se em sites de telecomunicações sul-coreanos para obter dados pessoais sensíveis da elite do país. Eles usaram a identidade de Jungkook para abrir contas fraudulentas, permitindo que a operação de roubo prosseguisse sem que a vítima soubesse.

O alvo do crime era o portfólio de ações de Jungkook na HYBE, a agência por trás do BTS. O plano era audacioso: transferir 33.500 ações da empresa que pertenciam ao artista. Na época, o valor total dessas ações era de aproximadamente 8,4 bilhões de wons coreanos (KRW). Para dar uma dimensão do montante, as 33 mil ações transferidas para uma nova conta sob o nome de Jungkook valiam cerca de 8,316 bilhões de wons. O golpe foi tão meticuloso que os criminosos conseguiram até mesmo vender 500 dessas ações a um terceiro.
O caso de Jungkook não foi isolado. A investigação revelou que ele era apenas uma das muitas vítimas de um esquema cibernético em larga escala que mirava empresários, capitalistas de risco e ícones do entretenimento. No total, o sindicato de hackers foi responsável por perdas que ultrapassaram 38 bilhões de KRW.
A prisão e a extradição: o fim da perseguição
Por meses, a identidade do hacker permaneceu desconhecida e ele continuou foragido. No entanto, uma extensa investigação internacional estava em curso. A reviravolta no caso aconteceu graças à colaboração de autoridades de diferentes países.
O mandante do crime, um cidadão chinês de 34 anos, foi finalmente capturado na Tailândia após uma denúncia em abril deste ano. A prisão foi o resultado direto de um esforço conjunto entre a Agência de Polícia Metropolitana de Seul, a Interpol e as autoridades tailandesas, que trabalham por meio da Southeast Asia Justice Network.
A extradição do suspeito para a Coreia do Sul ocorreu em 22 de agosto de 2025. O “cérebro” do golpe chegou ao Aeroporto Internacional de Incheon sob forte custódia, onde agora aguarda interrogatório e possíveis mandados de prisão enquanto investigadores analisam dispositivos apreendidos para coletar mais provas.
O desfecho feliz: agência e justiça entram em ação
A agência de Jungkook, BigHit Music, agiu rapidamente para mitigar os danos. Ao detectar a atividade suspeita, a empresa tomou medidas emergenciais para congelar as contas e interromper os pagamentos, evitando qualquer perda financeira substancial para o cantor.
Além da ação imediata da agência, Jungkook também entrou com uma ação civil na Justiça para reaver as ações vendidas ilegalmente a terceiros. A Corte Distrital Ocidental de Seul deu ganho de causa ao artista, ordenando a devolução dos 500 papéis em março deste ano. A decisão judicial não apenas validou o status de Jungkook como vítima de roubo de identidade, mas também garantiu que ele recuperasse todas as suas ações.