A criatura do folclore brasileiro que faz parte do universo de Harry Potter
Descubra qual é a famosa criatura do folclore brasileiro que está dentro do universo mágico da franquia de 'Harry Potter'
O mundo mágico de “Harry Potter” vai muito além daquilo apresentado nos filmes. Isso porque, por meio dos livros e de publicações feitas no site oficial da franquia, antigamente conhecido como Pottermore, a autora J.K. Rowling já revelou inúmeros detalhes extras que completam o universo, como a existências de outras escolas de magia espalhadas pelo mundo.
Na publicação, Rowling afirma que, ao total, existem 11 instituições regulamentadas pela Confederação Internacional dos Bruxos, porém, deu detalhes sobre apenas oito delas: Hogwarts, Ilvermorny, Uagadou, Instituto Durmstrang, Mahoutokoro, Academia de Magia Beauxbatons, Koldovstoretz e Castelobruxo, escola localizada no Brasil, mais especificamente na Floresta Amazônica, que atende alunos de toda a América Latina.
Por meio do site oficial, o prédio é descrito como “um imponente edifício quadrado de rocha dourada, frequentemente comparado a um templo”. Lá, os alunos utilizam vestes verde-claras, e a instituição é especializada nos estudos de Herbologia (o estudo das plantas do mundo bruxo) e Magizoologia (estudo das criaturas mágicas).
Além disso, por ser situada no Brasil, a escola também conta com a segurança de uma famosa e importante figura do nosso folclore.
Folclore brasileiro em Castelobruxo
Tanto o edifício, quanto toda a região ao redor de Castelobruxo são protegidos por Caiporas, que, durante a noite, surgem para vigiar os alunos e as criaturas que vivem na floresta, além de também afastar os trouxas exploradores.
No antigo Pottermore, J.K. Rowling ainda escreveu que, durante uma visita de intercâmbio a Hogwarts, a ex-diretora de Castelobruxo, Benedita Dourado, “riu alto quando o diretor Armando Dippet reclamou do poltergeist Pirraça. Sua oferta de enviar-lhe algumas Caiporas para a Floresta Proibida ‘para mostrar a você o que realmente é encrenca’ não foi aceita”.
Em seu texto, a autora descreve as Caiporas como “pequenos e peludos seres espirituais extraordinariamente travessos e astutos”, características que fazem jus ao que diz o folclore nacional.
Isso porque, nas lendas de nosso país, a Caipora seria um ser de baixa estatura que vive nas florestas, em locais de mata densa, responsável por proteger os animais de caçadores. Para isso, ela costuma trazer má sorte e aterrorizar todos aqueles que tentam causar qualquer mau aos animais.
Na descrição de Rowling, a autora britânica também traz outra informação importante: a de que a Caipora só aparece de noite para proteger os alunos e os animais. Esse detalhe também faz ligação a um outro fato relevante das lendas brasileiras, onde dizem que esses seres temiam a claridade, justificando sua aparição apenas a noite.
