Nova negociação entre NJZ (NewJeans) e ADOR falha mais uma vez
Após não chegarem a um acordo, uma nova audiência para a disputa judicial entre NJZ (NewJeans) e ADOR foi marcada. Entenda o que aconteceu!

Nesta quarta-feira, 14, aconteceu uma nova audiência para a mediação da disputa judicial entre Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein, integrantes do NJZ (NewJeans), e a ADOR, empresa subsidiária da HYBE responsável por formar o grupo.
Segundo informações repercutidas pelo portal sul-coreano Chosun Ilbo (via Koreaboo), na audiência de hoje, Minji e Danielle compareceram ao Tribunal Distrital Central de Seul, em Seocho-gu, Seul, como as representantes do grupo, porém, após cerca de 1h20 de conversas, as partes não conseguiram chegar a um acordo amigável.
Apesar de não conseguirem chegar a uma decisão, a disputa ainda não chegou ao fim. Uma nova mediação foi marcada para o dia 11 de setembro, com o intuito de buscar, mais uma vez, um acordo mútuo. Caso a nova tentativa falhe novamente, o veredito será dado pelo tribunal em 30 de outubro.
Vale lembrar que a atual batalha judicial entre as integrantes do NewJeans e a ADOR ocorre desde o final do ano passado, quando as artistas anunciaram que estariam deixando a empresa por mau gerenciamento. Com isso, a subsidiária da HYBE entrou com um processo na justiça para validar os contratos exclusivos, e impedir que o quinteto realize ações promocionais sem o aval da agência.
Em julho deste ano, durante uma das audições no tribunal, Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein declararam por meio de seus representantes legais que só retornariam à empresa se “a ADOR puder voltar ao que era antes da auditoria em abril de 2024”.
“A ADOR de hoje não é a mesma que nos levou ao sucesso passado. Agora, ela é controlada pela equipe da HYBE. O chamado apoio e os dividendos generosos vieram quando Min Hee Jin era CEO. Não podemos mais confiar na ADOR, e é por isso que não podemos retornar a ela em seu estado atual”, declarou a equipe jurídica do NJZ durante a audição (via Koreaboo).
Além disso, no mesmo dia, também foi apresentada uma petição ao tribunal contento trechos escritos pelas integrantes, onde as cantoras afirmavam que as obrigar a retornar a ADOR seria equivalente a “forçar uma vítima de bullying a voltar ao ambiente de seu agressor. A equipe que trabalhou conosco já foi embora, e a ADOR não está mais ouvindo genuinamente o que temos a dizer. Quão alto temos que gritar antes que alguém perceba o quanto estamos sofrendo?“, finalizaram.
O caso ainda está em andamento.