Conheça a história por trás de um dos tecidos mais populares em todo o mundo
Lucas Vasconcellos Publicado em 27/11/2020, às 11h00 - Atualizado às 16h08
O jeans começou a ser produzido em Nimes (França), na década de 1790. Logo, as pessoas passaram a se referir a ele como tecido de Nimes. Mais tarde, foi abreviado para denim — expressão usada até hoje.
Por volta de 1850, o alemão Levi Strauss passou a vender, para os mineradores dos Estados Unidos, uma calça resistente, de cor marrom, mas que era pouco flexível. Então, ele decidiu importar o denim da França — e tingiu o tecido de azul nos anos seguintes.
Em 1870, muita gente reclamava que os bolsos das calças não resistiam ao peso do que era colocado ali dentro. Então, Levi Strauss teve a ideia de prender os bolsos com tachinhas usadas na fabricação do manto de cavalo. Ele e o alfaiate Jacob Davis patentearam a invenção.
Na década de 1940, surgiu o zíper na frente — antes, eram botões. As tachas de cobre foram trocadas por um metal que imitava a cor. No Brasil, em 1948, foi lançada a calça Rancheiro — azul e feita de brim (um tecido mais leve e fácil de ser tingido que o jeans), não agradou muito na época.
Foi só em 1950 que o jeans ganhou força como peça de moda, deixando de ser um item usado apenas por trabalhadores, como os mineradores e vaqueiros.
Em 1970, o verdadeiro jeans passou a ser produzido no Brasil. A partir daí, novos cortes foram surgindo para agradar ao gosto dos brasileiros. Atualmente, o jeans é uma peça universal, presente também em acessórios, e com diversos tipos de lavagens, cores e modelagens.
Consultoria: João Braga (professor de História da Moda da FAAP).
Fonte: Levi’s Brasil – História e Herança.
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