Da Cleópatra a Marie Curie: 10 mulheres poderosas da História
Com o passar dos anos, diversas mulheres desafiaram regras e se tornaram rainhas, guerrilheiras, escritoras, astronautas. Conheça algumas!

Muitas mulheres marcaram a história ao desafiar regras, já que com tal atitude, puderam se tornar rainhas, guerrilheiras, escritoras, astronautas, dentre muitas outras funções que conquistaram o direito de ocupar; conheça 10 delas:
1. Cleópatra
Uma das mulheres mais conhecidas da História, Cleópatra nasceu em Alexandria (Egito), em 69 antes de Cristo. Herdou o trono do pai, Ptolomeu XII, e governou o Egito com o objetivo de dar fim às dominações estrangeiras no reino. Cleópatra era inteligente, vaidosa e tinha grande poder de sedução. É conhecida por ter conquistado os romanos Julio César e Marco Antonio em busca das ambições políticas.
2. Madre Teresa de Calcutá
Nascida em 26 de agosto de 1910, na antiga Iugoslávia, Anjezë Gonxhe Bojaxhiu se tornou Madre Teresa de Calcutá. Ela fundou a congregação Missionárias da Caridade e recebeu o prêmio Nobel da Paz, em 1979, por dedicar a vida aos pobres da Índia. Em 4 de setembro de 2016, foi proclamada santa pelo Papa Francisco.

3. Joana D’Arc
Santa padroeira da França, Joana D’Arc foi uma das principais figuras da Guerra dos Cem Anos, que ocorreu entre 1337 e 1453. Garota pobre e analfabeta, aos 17 anos decidiu libertar a França da guerra contra a Inglaterra. Mesmo sem conhecimento militar, convenceu o rei a lhe dar um exército de 7 mil homens. Depois de muitas vitórias e algumas derrotas, foi capturada, acusada de bruxaria e queimada viva.
4. Anita Garibaldi
Conhecida como a Heroína dos Dois Mundos, Anita Garibaldi nasceu em Laguna (Santa Catarina), em 30 de agosto de 1821. Ela foi companheira do revolucionário Giuseppe Garibaldi. Aprendeu a lutar com espadas, a usar armas de fogo e tornou-se uma guerreira! Lutou na Revolução Farroupilha (conflito que ocorreu no Rio Grande do Sul de 1835 a 1845, contrário ao governo imperial) e na Batalha de Gianicolo, na Itália, em 1847, que defendia a reunificação do país.
5. Maria Quitéria
Maria Quitéria de Jesus nasceu em Feira de Santana (Bahia), em 27 de julho de 1792, e participou da luta a favor da independência do Brasil. Ela se inscreveu como voluntária contra as províncias que não reconheciam D. Pedro I como imperador. Vestiu-se de homem para se alistar no exército e foi a primeira mulher a fazer parte de uma unidade militar em nosso país.
6. Frida Kahlo
Nascida em Coyoacán (México), em 6 de julho de 1907, Frida Kahlo é vista como uma das pintoras mais importantes do século 20. Ela começou a pintar depois de sofrer um grave acidente de bonde, quando fraturou a coluna e a pélvis. Frida usava um cavalete adaptado à cama e pintava muitos autorretratos – em um deles, A Coluna Partida, aparece com um colete ortopédico. Virou símbolo da criatividade das mulheres.

7. Simone de Beauvoir
A escritora e filósofa francesa Simone de Beauvoir nasceu em Paris, em 9 de janeiro de 1908. Ela escreveu romances e estudos sobre filosofia e política. O livro O Segundo Sexo traçou um perfil do papel das mulheres na sociedade moderna e abriu caminho para a independência feminina.

8. Marie Curie
Cientista polonesa nascida em 7 de novembro de 1867, Marie Curie, junto do marido Pierre, ganhou o prêmio Nobel de Física em 1903 por pesquisas em radioatividade — ela ainda levou o Nobel de Química em 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio. Assim, tornou-se a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel e a primeira pessoa a receber dois Nobel em áreas diferentes.

9. Valentina Tereshkova
Em 16 de junho de 1963, a russa Valentina Tereshkova tornou-se a primeira mulher a viajar para o espaço. Ela ficou 71 horas fora do planeta e deu 48 voltas em torno da Terra. Depois do sucesso da missão, virou heroína nacional e foi condecorada por líderes russos e estrangeiros. Até hoje, aos 78 anos, continua sendo a única mulher a ter feito uma viagem sozinha para fora da Terra.

10. Dandara
Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares e, como ele, lutou contra a escravidão no Brasil durante o século 17. Não há registros sobre o local de nascimento dela, mas sabe-se que trabalhava na produção de farinha de mandioca, plantava, caçava e lutava capoeira, além de usar armas e liderar as mulheres do exército negro. Foi presa e acabou tirando a própria vida para não voltar a ser escrava.