Veja alguns dos principais acontecimentos do primeiro dia de audiência da liminar de Min Hee Jin, CEO da ADOR, contra o conglomerado HYBE
Na madrugada desta sexta-feira, 17, ocorreu o primeiro dia de audiência para a liminar de Min Hee Jin, CEO da ADOR, contra a HYBE, no Tribunal Distrital Central de Seul, aberta após o pedido do conglomerado para que a empresária renunciasse seu cargo à frente da agência.
Para deixar você por dentro de tudo o que aconteceu, a RECREIO listou alguns dos principais pontos da audiência realizada hoje, repercutidos pelo Koreaboo. Confira!
Segundo a ADOR, a HYBE teria mentido para a agência e uma famosa marca de luxo sobre o patrocínio do NewJeans, além de ter sido pega favorecendo outro girlgroup do conglomerado. A sub marca afirma que, apenas após o flagra, o negócio teria sido fechado.
O ponto sobre a HYBE favorecer outros grupos no lugar do NewJeans foi tocado inúmeras vezes durante a audiência, onde a ADOR afirma que o conglomerado prioriza formações como o LE SSERAFIM e o ILLIT.
Como exemplo, os representantes da agência liderada por Min Hee Jin citaram que o ILLIT irá realizar uma participação no programa de variedades Knowing Bros., na mesma semana de lançamento do novo álbum do NewJeans.
Durante seu momento de fala, os representantes da HYBE acusaram Min Hee Jin de enganar o NewJeans, alegando que sua figura materna com as artistas era apenas “uma fachada”. Segundo o conglomerado, a CEO da ADOR teria supostamente afirmado que odiava trabalhar com as integrantes, e que as cinco eram “mentalmente fracas” e que “não deveriam ser tratadas como artistas".
Além disso, a HYBE ainda continuou destacando que Hee Jin criticava as membros do NewJeans, e que tinha o interesse de que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein fossem submissas a ela, oferecendo supostas mensagens de texto como provas, que não foram consideradas aceitáveis pelo juiz.
Após as acusações da HYBE sobre a relação entre Min Hee Jin e as integrantes do NewJeans, o advogado da ADOR declarou em sua fala que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein estão ao lado da CEO, e que possuem o desejo de manter o selo de sua agência atual.
“Min Hee Jin, de acordo com o contrato de exclusividade da ADOR com o NewJeans, tem a obrigação de protegê-las de intrusões externas. Mesmo que ela tenha um acordo de acionistas, ela tem a obrigação de informar a HYBE. Min Hee Jin nunca violou essas obrigações. Em 2024, o NewJeans lançará seu álbum e fará uma turnê mundial. As membros do NewJeans declararam que não conseguiriam fazer muitas coisas sem Min Hee Jin e afirmaram que queriam estar com ela. Isso é algo que os fãs reconheceram.", disse o advogado.
Um dos pontos altos da audiência de hoje foi a acusação de Min Hee Jin de que a HYBE propôs um plano de compra em massa dos álbuns do NewJeans, para manipular os charts musicais. De acordo com os advogados da ADOR, após a oferta ser feita a CEO e negada pela mesma, um conflito teria se iniciado entre as partes.
Em comunicado, Hee Jin afirmou que as “ações imorais” do conglomerado seriam prejudiciais ao NewJeans, e que a HYBE não assume sua responsabilidade social como uma agência de entretenimento. Como resposta, a HYBE apresentou um e-mail enviado a CEO Min onde nega as acusações de compra em massa, e pede para que a mesma pare de fazer acusações sem fundamentos.
Durante a audiência, a HYBE voltou a acusar Min Hee Jin de se encontrar com investidores externos para tentar liberar a ADOR da gerência do conglomerado. Segundo os advogados, a CEO teria se reunido com empresas de capital de risco, investidores e analistas externos para arquitetar seu plano, além de também pedir o direito de rescindir o contrato do NewJeans caso necessário.
Outro ponto que já foi citado pela HYBE em pronunciamentos anteriores, e que também foi citado na audiência é a questão de Min Hee Jin aderir ao xamanismo. Segundo os representantes do conglomerado, a CEO dependia de um xamã para tomar decisões, e que o NewJeans só teria debutado após o LE SSERAFIM devido a uma data sugerida pelo xamã, e não devido à quebra de promessa de Bang Si Hyuk, presidente e fundador da empresa.
Após não fornecer evidências sobre as alegações de Min Hee Jin depender de um xamã para suas decisões, relatos afirmam que a HYBE teria sido repreendida pelo juiz para que se apegassem apenas aos fatos jurídicos.