Popular em grande parte do território internacional, a festa possui dois grandes motivos para não ter tanto destaque nas terras tupiniquins; descubra!
Publicado em 31/10/2024, às 09h30
O Halloween, festividade também conhecida como "Dia das Bruxas", que é anualmente comemorada no dia 31 de outubro, surgiu através dos celtas mais de três mil anos atrás como o Dia de Samhain, data que coincidia com três eventos importantes: o fim verão, a virada do ano celta e também, o dia em que as almas dos mortos saíam de seus corpos e circulavam pelas ruas em busca dos vivos.
Apesar do longo período de existência, a celebração não desapareceu, muito pelo contrário, ela se tornou uma das maiores tradições comemoradas pela humanidade, sendo amplamente festejada em países como os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, por meio de casas decoradas com elementos aterrorizante e utilização de fantasias assustadoras, como uma forma de despistarem os espíritos.
A popular comemoração tem seu nome inspirado na expressão “All Hallow's Eve”, ou “Véspera de Todos os Santos”, em português, e antecede a data celebrada pela Igreja Católica no dia 1º de novembro, e não é tão celebrada no Brasil — mas, por que isso acontece?
A verdade é que existem dois grandes motivos para o Halloween não ter força em terras nacionais. O primeiro deles é encontrado na fé do povo tupiniquim, visto que o país possui uma forte tradição cristã, e o cristianismo condena a festividade, pois muitos dos conceitos e elementos vistos no Halloween confrontam a crenças e a doutrina da religião.
Além disso, a data ganhou um novo sentido para os brasileiros em 2013, já que foi nesse ano em que o Dia do Saci foi instituído em todo o território nacional, através do Projeto de Lei Federal n.º 2.479, aprovado pela Comissão de Educação e Cultura.
O motivo se dá, pois, a cultura norte-americana já possui grande influência nos nossos costumes. Assim, em 2003, o Deputado Aldo Rebelo sugeriu atribuir um novo significado a data por meio do Projeto de Lei Federal n.º 2.762, que visava promover a valorização da cultura e das tradições do Brasil, como também resgatar a importância do folclore que permeia a nossa história.
Vale lembrar que a data tinha sido oficializada primeiramente em São Paulo, por meio da Lei Estadual n.º 11.669, criada em 2004, onde as escolas e grande parte das instituições de ensino incentivam a realização de atividades que incentivem a memória dessa figura folclórica.
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