Morre aos 95 anos Joan Plowright, de '101 Dálmatas' e 'Dennis — O Pimentinha'

Joan Plowright, um ícone do teatro e do cinema, faleceu nesta sexta-feira, 17, aos 95 anos. Conhecida por seus papéis em ‘Dennis - O Pimentinha’ (1993) e ‘101 Dálmatas’ (1996), a família da atriz confirmou a morte à imprensa britânica, embora não tenha especificado a causa de sua morte, foi celebrado sua "longa e ilustre carreira" que se estendeu por sete décadas, abrangendo teatro, cinema e televisão.

Como foi a vida de Joan Plowright?

Conquistando reconhecimento internacional, como na produção de Moby Dick (1955), Plowright se formou na prestigiada Old Vic Theatre School, nos anos pós-Segunda Guerra, lançou as bases para sua notável carreira teatral, que a levou à Broadway e lhe rendeu um Tony Award.

Nos anos 1960, a atriz também conquistou a atenção da mídia devido ao seu romance com o renomado ator e diretor Laurence Olivier. O casal, que se conheceu durante os ensaios de ‘O Anfitrião’ casou-se em 1961, após Olivier deixar sua esposa, Vivien Leigh. Juntos, tiveram uma parceria artística que incluiu importantes produções teatrais como ‘Uncle Vanya’, ‘O Mercador de Veneza’ e ‘Três irmãs’, além de filmes como a adaptação de ‘O Anfitrião’ para o cinema, ‘Vida de Artista’ (1961). Eles permaneceram casados até a morte do diretor, em 1989.

Embora o teatro fosse seu ambiente natural, Plowright também fez incursões esporádicas no cinema ao longo das décadas, que lhe renderam indicações para um Oscar, um Emmy e dois prêmios Bafta. Nos anos 1990, sua carreira ganhou um novo impulso, especialmente após sua aclamada participação no drama de época 'Um Sonho de Primavera' (1991), dirigido por Mike Newell. A partir daí, ela passou a ser mais conhecida no cinema, com papéis em filmes como ‘O Último Grande Herói’ (1993), ‘A Letra Escarlate’ (1995), ‘Jane Eyre’ (1996), ‘Chá com Mussolini’ (1999), ‘Dinossauro’ (2000), ‘A Casa Caiu’ (2003) e ‘As Crônicas de Spiderwick’ (2008).

Apesar de seu sucesso no cinema, foi no palco que Plowright deixou sua marca indelével. Sua carreira no teatro britânico é um legado que influenciou gerações de artistas.

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