Min Hee Jin, CEO da ADOR, venceu liminar que proíbe a HYBE de votar para que ela seja demitida do cargo que ocupa na agência
Publicado em 31/05/2024, às 12h31 - Atualizado em 03/06/2024, às 10h59
Na última quinta-feira, 30, Min Hee Jin, CEO da ADOR, venceu a liminar para impedir que a HYBE exerça o direito de voto a favor de sua demissão na reunião extraordinária de acionistas da ADOR que aconteceu em 31 de maio. Dessa forma, a empresária continuará no cargo que a coloca no topo da hierarquia operacional da agência.
A ordem judicial provisória, solicitada pela empresária em 7 de maio, foi concedida pelo Tribunal Distrital Central de Seul que, conforme repercutido pelo portal Soompi, declarou que “os motivos para a demissão ou renúncia de Min Hee Jin alegados pela HYBE não foram suficientemente comprovados”.
Mais que isso, a corte afirmou: “Embora as ações de Min Hee Jin possam ser consideradas traição à HYBE, é difícil dizer que elas constituem ações de quebra de confiança em relação à ADOR”.
Vale lembrar que o conflito entre a ADOR e o conglomerado ao qual a agência pertence, HYBE, começou em 22 de abril, quando foi revelado que a ADOR passaria por uma auditoria após suspeita de que estaria tentando se tornar independente do selo.
Na época, a HYBE também solicitou a renúncia de Min Hee Jin do cargo que ocupa na empresa, que é uma das acusadas de conspirar a favor de retirar os direitos de gestão da HYBE, que tem 80% de participação na ADOR.
No entanto, Min Hee Jin afirma que o problema entre as empresas surgiu por outro motivo: a acusação, realizada pela ADOR, de que a BELIFT LAB, outra subsidiária do conglomerado, copiou o conceito do NewJeans para o novo grupo da agência, o ILLIT.