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Idols de k-pop que já se apresentaram na Coreia do Norte

Descubra quais foram alguns dos grupos e idols de k-pop que tiveram a chance de subir aos palcos da Coreia do Norte para performar suas faixas

por Izabela Queiroz

Publicado em 30/05/2024, às 13h00 - Atualizado em 19/09/2024, às 11h31

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Irene, ‎Seulgi‎, ‎Wendy‎, ‎Joy‎ e ‎Yeri, membros do Red Velvet em concept photo para 'The ReVe Festival' - Divulgação/SM Entertainment
Irene, ‎Seulgi‎, ‎Wendy‎, ‎Joy‎ e ‎Yeri, membros do Red Velvet em concept photo para 'The ReVe Festival' - Divulgação/SM Entertainment

Você sabia que alguns grupos de k-pop já estiveram na Coreia do Norte? Isso aconteceu em períodos de distensão, os quais possibilitaram que alguns idols da Coreia do Sul performassem no país ao lado. Essas apresentações ocorreram entre os anos de 1999 e 2005 e por fim em 2018.

Acontece que a onda coreana, também conhecida como Hallyu, que teve inicio nos anos 1990 e exportou a cultura do país para os quatro cantos do mundo, acabou se expandindo também para o seu colega de fronteira e, ainda que as duas nações vivam em tensão desde a Guerra da Coreia (1950 — 1953), conflito que surgiu em meio ao contexto da Guerra Fria, uma certa quantidade de artistas sul-coreanos já tiveram a chance de performar nos palcos do país vizinho.

Pensando nisso, a RECREIO reuniu uma lista com 5 grupos que tiveram a chance de se apresentar na Coreia do Norte; confira!

1. Fin.KL

O Fin.KL se tornou a primeira formação do k-pop a realizar uma apresentação no país norte-coreano. O quarteto, composto por Lee Hyori, Ock Joo-hyun, Lee Jin e Sung Yu-ri, esteve em Pyongyang, em 1999, onde cantaram e dançaram a faixa “To My Prince”. 

2. SECHSKIES 

No mesmo ano e mesmo local, o boygroup SECHSKIES subiu ao palco para performar o seu grande hit da época “Hunch”, música que fala sobre o desejo permanecer ao lado da pessoa amada para sempre. Segundo o portal Koreaboo, a formação modificou a coreografia da faixa para a apresentação.

3. Baby V.O.X

Em 2003, os norte-coreanos receberiam um novo grupo feminino. Dessa vez, o Baby V.O.X foi o escolhido para performar em Pyongyang, onde o quinteto, formado por Kim E-Z, Heejin, Eunjin, Miyoun e Eunhye, dançou e cantou a faixa “By Chance”.

4. Shinhwa

Também em 2003, o grupo masculino Shinhwa, formado pela SM Entertainment em 1998, foi ao país. Na ocasião, Eric, Lee Min Woo, Dongwan, Hyesung, Junjin e Andy puderam apresentar a canção “Perfect Man”, do quinto álbum de estúdio coreano do grupo.

5. Red Velvet

O Red Velvet pôde marcar presença no concerto Spring is Coming realizado nos dias 1 e 3 de abril de 2018 no East Pyongyang Grand Theatre. Com os 1.500 lugares do teatro lotados, Irene, Seulgi, Wendy, e Yeri puderam cantar as faixas 'Red Flavor' e 'Bad Boy'. Joy, no entanto, não compareceu à performance devido a sua agenda como atriz. Relembre acima!

Mais que isso, a apresentação marcou a primeira vez que um líder norte-coreano assistiu a uma apresentação sul-coreana no Norte, visto que o ditador Kim Jong-un acompanhou o show ao lado de sua esposa, Ri Sol Ju, sua irmã Kim Yo Jong e outros altos funcionários norte-coreanos. Após o concerto, Kim Jong-un encontrou o grupo da SM para tirar uma foto.

Além do Red Velvet, solistas como Seohyun, do Girls' Generation, Cho Yong Pil, Lee Sun Hee, YB, Baek Ji Young e muitos outros também tiveram a oportunidade de performar em solo norte-coreano durante o Spring is Coming.

Vale lembrar que, atualmente, não há a possibilidade da Coreia do Norte receber idols sul-coreanos. Isso porque, em 2020, o líder norte-coreano, Kim Jong-un comparou o k-pop a um “câncer vicioso” que está corrompendo os “trajes, estilos de cabelo, discursos e comportamentos” da juventude de seu país, conforme repercutido pelo New York Times na época.

Tanto é que, levando em consideração a influência do estilo de música e das produções de TV da Coreia do Sul na população norte-coreana, assim como visando manter o controle total sob o país, em dezembro de 2020, Kim Jong-un promulgou uma lei que estabelece uma pena de cinco a 15 anos de trabalho forçado a quem for flagrado assistindo ou sob posse de entretenimento sul-coreano.