Descubra o motivo que levou o live-action de "Como Treinar o Seu Dragão" a acrescentar novos povos à Berk, a ilha em que vivem Soluço e Banguela
Publicado em 16/06/2025, às 12h57
Com o lançamento do live-action de “Como Treinar o Seu Dragão”, os fãs da história puderam ver que Berk, o lar de vikings e dragões, está um pouco diferente desde que foi apresentada às telonas em 2010 pela animação de mesmo nome da DreamWorks.
Isso porque, a ilha enraizada no meridiano da tristeza, localizada há 12 dias ao norte de desânimo e alguns graus ao sul morrendo de frio, não tem apenas os povos locais da aldeia comandada por Stoico, o Imenso, que cria guerreiros fortes para lutar contra os dragões que invadem suas aldeias causando destruição para alimentar o gigante e poderoso mestre de todos os dragões, Morte Rubra.
Acontece que, também conhecida como tribo dos Hooligans Cabeludos e tendo Soluço, Astrid, Bocão, Melequento, Perna-de-Peixe e tantos outros como moradores, Berk também conta com pessoas de outros lugares do mundo no remake que estreou em 13 de junho.
O diretor, Dean Deblois, que também comandou os três filmes animados, explicou a adição ao ScreenRant. Na ocasião, ele contou que o novo filme expande a mitologia da franquia, e faz isso com base em algo que, na vida real, fez parte da cultura viking: as viagens de exploração por rotas marítimas que passaram por diversos destinos ao redor do mundo.
A verdade é que esses guerreiros que usam peles de animais para se aquecer foram muito mais que saqueadores, eles viajaram em embarcações para trocar bens e estabelecer relações comerciais com outros povos, espalhando sua influência para outras regiões.
“Os vikings viajaram por muito tempo. Eles estavam na Rota da Seda. Eles estavam no Extremo Oriente. Eles estavam no Norte da África. Eles até tinham um nome para o Norte da África, que se chamava Bláland. Eles interagiram com todas essas culturas e comercializaram com todas elas”, explicou o cineasta.
Dessa forma, no live-action, misturando realidade e ficção, é mostrado que, nessas expedições, alianças se formaram e se fortaleceram porque, nesse universo, há algo que há 7 gerações tira a paz dos humanos: os dragões, o que, segundo Deblois, “meio que amplia o mundo e lhes dá um propósito real para estarem nesta ilha, em primeiro lugar”.
“[Neste mundo], existem dragões. É a verdade. Os dragões fazem parte de tantas culturas que, na minha opinião, se eles fossem uma ameaça para todas essas culturas, isso poderia ser a base para eles se unirem com o propósito de exterminar os dragões”.
Com isso, surge essa “reunião de guerreiros de todos esses lugares diferentes, sob a mesma bandeira viking” que acontece na ilha ao norte, a qual “dá um senso de urgência e propósito ao início da história de Berk [já que] em gerações, eles nem sequer encontraram o ninho, muito menos mataram todos os dragões”, como defende Dean.
Para descobrir como esses novos povos interagem com os vikings já conhecidos de Berk, é necessário assistir a “Como Treinar o Seu Dragão", que se torna a primeira adaptação com atores reais da saga de livros de mesmo nome escritos porCressida Cowell ao trazer Mason Thames (O Telefone Preto) como Soluço; Nico Parker (The Last of Us) interpretando Astrid; Gerard Butler na pele se Stoico (300), além de nomes como Nick Frost (Chumbo Grusso), Ruth Codd (O Clube da Meia-noite), Bronwyn James (Wicked), Harry Trevaldwyn (Minha Lady Jane), Gabriel Howell (Corpos), Julian Denisson (Deadpool 2) e tantos outros no elenco.
Na trama, Soluço não se adapta a tradição local de exterminar dragões. Mas, tentando se encaixar, ele acaba conhecendo o mais misterioso dragão de todos os tempo, Banguela, um Fúria da Noite que lhe mostra que tudo o que era sabido sobre os dragões não era verdade, os fazendo viver intensas aventuras que transformarão a relação entre humanos e dragões.