Descubra algumas teorias que foram criadas por diferentes fãs, mas tiveram sua veracidade confirmada pelos estúdios da Pixar
Publicado em 07/09/2024, às 09h00
Ao longo dos anos, as animações da Pixar apresentaram ao público diferentes histórias, com tramas e personagens memoráveis, responsáveis por marcar a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Devido à complexidade de seus roteiros, algo que sempre está relacionado aos filmes lançados pelo estúdio são as famosas teorias, com a sua mais popular sendo a “Teoria da Pixar”, criada pelo jornalista Jon Negroni em 2013, e que conecta os longas, afirmando que todos os títulos coexistem em um mesmo universo — algo que foi confirmado pelo estúdio no ano de 2017.
Assim como Negroni, muitos fãs de diferentes partes do mundo também utilizam de toda sua criatividade para criar inúmeras teorias que possam explicar determinados pontos das histórias que acabaram não sendo muito bem explicadas nas tramas.
Apesar de, para muitos, algumas não fazerem muito sentido, certas hipóteses já acabaram sendo confirmadas pela própria Pixar — e a RECREIO vai te apresentar 5 delas agora. Confira!
Em “Os Incríveis 2”, os poderes de Zezé, caçula da família Pêra, finalmente se manifestam. Porém, o surpreendente é que, ao invés do pequeno surgir com apenas uma habilidade especial, ele desenvolve 17 poderes, fazendo com que algumas pessoas passassem a acreditar que ele era um alienígena.
No entanto, uma teoria de fã explicou o fenômeno, sugerindo que, no mundo de 'Os Incríveis', quando mais novo, todo super-herói apresenta uma grande variedade de habilidades especiais, com seu poder principal se estabelecendo apenas quando eles amadurecem. Brad Bird, diretor da franquia, confirmou a hipótese ao YouTuber Seamus Gorman, afirmando que, na história, os poderes dos heróis são alegorias aos seus papeis na família, algo que você só descobre quando mais velho.
Na comunidade de fãs, existem inúmeras teorias que buscam explicar a relação entre os monstros de ‘Monstros S.A.’ e os humanos, com muitas afirmando que os universos coexistem em diferentes dimensões, ligadas através das portas utilizadas nos filmes.
Já outras apontam que, na verdade, as duas espécies existem na mesma dimensão, mas em segredo. Através de um DVD de bastidores, foi revelado que os monstros e os humanos já chegaram a viver juntos, porém, após um descontentamento, os seres místicos expulsaram os humanos da região.
Você já reparou que, em ‘Carros’, não vemos a presença de qualquer humano? A ausência da espécie gera muita especulação entre os admiradores, fazendo com que surgisse a teoria de que, em algum momento, os humanos existiram no universo apresentado nas animações, porém, acabaram extintos por algum motivo.
A Teoria da Pixar, de Jon Negroni, aponta que os próprios carros exterminaram os humanos, em uma espécie de “revolta das máquinas”. Em entrevista ao ScreenCrush, o diretor criativo da franquia, Jay Ward, confirmou que, neste universo, em determinado momento, os carros ficaram tão inteligentes, que acabaram percebendo que não precisavam mais da presença dos humanos.
A Pixar é extremamente famosa por seus inúmeros easter eggs. Além de referências clássicas, como a bola amarela e o carro do Pizza Planet, o estúdio também costuma incluir personagens de diferentes animações em filmes distintos, deixando os fãs intrigados.
Em “Procurando Dory”, na cena em que mostra um grupo de crianças no aquário, é possível ver uma menina com características semelhantes à Riley, protagonista de “Divertida Mente”. Através de um vídeo compartilhado no Facebook, o estúdio confirmou que a menina é a personagem principal do filme sobre as emoções.
No primeiro filme de “Toy Story”, Buzz Lightyear acredita fortemente de que é um patrulheiro espacial de verdade, e não um brinquedo como os outros. O curioso é que, assim como Woody, Slinky, Sr. Cabeça de Batata e os demais, sempre que um humano chega perto ele congela, fingindo ser inanimado, fazendo com que os fãs se questionem: se ele não acredita ser um brinquedo, por que congela?
Para alguns, a única explicação plausível é que, por ser um brinquedo, Buzz possuiria uma espécie de instinto, que o faz ter essa atitude automaticamente. Essa hipótese foi confirmada por Lee Unkrich, diretor de “Toy Story 3” através do X (antigo Twitter), onde afirmou que o boneco faz isso por ser um “instinto involuntário”.