5 segredos sobre os filmes de princesa da Disney que você precisa conhecer
Descubra quais são alguns detalhes escondidos nos filmes e nos bastidores das tramas estreladas por rincesa da Disney que você precisa conhecer

Herdeiras do trono de diferentes reinos tem espaço especial na Disney! Quem são elas? As princesas, estrelas de uma das franquias mais lucrativas do estúdio, a Princesas Disney, a qual apresenta nomes como Branca de Neve, Cinderela, Mulan, entre tantas outras, envoltas em tramas para o cinema, TV, consoles e diversos outros materiais de mídia, além de terem destaque nos parques criados pela empresa ao redor de todo o mundo.
Para que essas detentoras da coroa recebessem tanta aclamação, foi necessário que elas partissem de um lugar. Na Disney, isso aconteceu por meio das animações, onde elas têm suas personalidades e histórias apresentadas enquanto enfrentam batalhas inspiradoras que trazem lições importantes para quem assiste, independente da época.
Mas, fazer essas histórias não é nada fácil. Isso porque, é preciso criar o roteiro e o storyboard, depois seguir com a produção da animação, onde as cenas ganham vida e os personagens recebem vozes, até que surja a edição e a versão final do filme. Todo esse processo leva meses, até mesmo anos, até que o título esteja completamente pronto para ganhar espaço nos cartazes de cinema.
Todas essas etapas, inclusive, escondem alguns detalhes que só os fãs mais assíduos devem saber. Pensando nisso, a RECREIO reuniu na lista abaixo 5 segredos sobre os filmes de princesa da Disney que você precisa conhecer, conforme repercutido pelo ScreenRant; confira:
1. Mulan poderia ter uma história completamente diferente

Nada de Mulan! Originalmente, a Disney pretendia fazer um filme chamado “China Doll”, ou “Boneca Chinesa” em tradução livre. Nessa trama, a protagonista seria uma garota nascida na China que viveria oprimida, até que um príncipe estrangeiro aparecesse e a levasse para o Ocidente, onde ela conseguiria encontrar o seu final feliz.
Mas, durante o desenvolvimento dessa história, o consultor e autor da Disney, Robert D. San Souci, propôs trazer uma protagonista diferente e criá-la tendo como referência a história baseada no poema chinês “A Canção de Fa Mu Lan”, fazendo com que a ideia de “China Doll” fosse ofuscada para dar lugar a Mulan como conhecemos hoje.
A sugestão de Souci não poderia ser melhor: Mulan se tornou uma personagem forte e independente que, para preservar a vida do pai, se disfarçou de soldado e lutou no lugar dele na guerra da China contra a invasão dos Hunos, salvando todo o seu povo e se tornado a primeira princesa da Disney que conquistou lugar na realeza por cometer um ato heroico.
2. A Bela e a Fera deveria ser bem mais sombrio
Em 1991, “A Bela e a Fera” foi lançado trazendo a história de Bela, uma jovem apaixonada por ler que, para poupar o pai, tornou-se prisioneira de uma Fera em um castelo, transformando a vida de todos ao ver mais do que as aparências.
A trama, no entanto, deveria contar com cenas bem sombrias que, caso tivessem sido aprovadas, poderiam não ser adequadas para o público infantil, já que, dentre as sequências descartadas, Gaston era visto visitando o hospício em que tentaria aprisionar Maurice. Havia também uma cena da Fera arrastando a carcaça de um animal que ele havia matado, e a morte de Gaston que, diferente da versão final, teria golpeado a Fera duas vezes e depois se jogado do alto da torre sorrindo.
3. A história de Aladdin seria bem diferente

Assim como Mulan, Aladdin sofreu uma grande mudança em sua história. Diferente do que é visto em 1992, o garoto não viveria nas ruas e não seria órfão. Na versão original, ele seria mais jovem e embarcaria em sérios esforços para deixar a sua mãe orgulhosa.
Essa narrativa foi levada até o estágio de desenvolvimento, mas, quando o presidente do estúdio, Jeffrey Katzenberg, viu o vídeo e o roteiro, ele pediu que a trama fosse reescrita, mantendo o prazo inicial de 19 meses para finalizar a história. Felizmente, a equipe conseguiu alterar o enredo e lançar o título conhecido hoje dentro do prazo.
4. A dubladora de Branca de Neve não pôde mais cantar profissionalmente
Branca de Neve foi a primeira princesa da Disney e a estrela do primeiro longa-metragem animado do estúdio. Se tornando um marco na história da empresa, “Branca de Neve e os Sete Anões” também marcou para sempre a carreira da dubladora da princesa, Adriana Caselotti, a qual foi submetida a um contrato rigoroso para dar voz a personagem.
Isso porque a Disney queria que a voz de Branca de Neve fosse única e, para garantir que o timbre da princesa não fosse ouvido em nenhum outro lugar, estabeleceu que Caselotti não poderia mais protagonizar outros trabalhos com a sua voz por meio de um contrato que garantia que a empresa detinha os direitos de performance da atriz,
Tanto é que o único papel de Caselotti como cantora depois de Branca de Neve foi uma fala não creditada em “O Mágico de Oz” (1939).
5. Mulan é responsável pela maior quantidade de mortes animadas

Mulan salvou a China da guerra contra os Hunos, certo? Para isso, ela criou uma avalanche que enterra todo o exército huno, o qual contava com 2 mil soldados e 2 mil cavalos.
Desses, apenas seis hunos, incluindo Shan Yu, sobrevivem, o que significa que Mulan teve que sacrificar 1.994 pessoas para garantir a paz de seu povo. Contando com os cavalos, o número de vidas que se foram é ainda maior: 3.994, fazendo dela a personagem com mais mortes vinculadas à trajetória animada.