Entre marcos históricos e mudanças, descubra mais sobre a bandeira do Brasil
Redação Publicado em 06/09/2022, às 17h50 - Atualizado em 19/11/2022, às 11h00
Você sabia que a bandeira do Brasil nem sempre foi do jeito que conhecemos hoje em dia? O nosso país já teve 13 modelos de bandeiras diferentes, e cada mudança marcou um momento importante na história brasileira.
Um exemplo de marco histórico foi quando o país deixou de ser uma colônia de Portugal em 1815, e começou a adotar a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Outro é que entre 1821 e 1822 ocorreu todo o processo da independência, o que resultou em um novo modelo da bandeira nacional.
A que temos hoje em dia, que é a 13º do país, já existe há mais de cem anos, e continua sendo o símbolo nacional mais importante de todos. Esse modelo foi criado em 19 de novembro de 1889 e, nesse dia, é comemorado o Dia da Bandeira.
Por conta de toda essa história, a Recreio trouxe algumas curiosidades sobre a bandeira para você saber mais sobre esse símbolo nacional:
Há bandeiras que duraram muito e outras por pouquíssimo tempo. A Bandeira do Principado do Brasil, por exemplo, foi vigente de 1645 a 1816, sendo uma das mais duradouras. Já a Bandeira Provisória da República só foi utilizada por quatro dias, entre 15 e 19 de novembro de 1889.
Cada elemento da bandeira possui um significado: o verde simboliza a força das florestas brasileiras, o amarelo faz uma referência às riquezas minerais e o azul representa o céu do Brasil.
As estrelas que podemos ver no centro também possuem um significado: cada uma representa um dos 26 estados e a que fica mais separada das demais, é a estrela do Distrito Federal, resultado em 27 estrelas ao todo. Já a inscrição “Ordem e Progresso" está presente no símbolo por conta da influência do positivismo da época, que estava no auge.
As estrelas não estão posicionadas de qualquer forma: a posição corresponde a como o céu estava no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, a data da Proclamação da República.
Entretanto, alguns astrônomos dizem que os idealizadores da bandeira tomaram certas “liberdades poéticas" na hora da criação. Um exemplo disso é que a constelação Cruzeiro do Sul não é tão grande quanto no desenho.
Antes de 1992, a bandeira contava apenas com 21 estrelas. Isso porque foram adicionadas mais conforme o surgimento dos Estados, como o Acre, Amapá, Rondônia, Tocantins, Roraima, e do extinto Estado do Guanabara, que hoje em dia é o Mato Grosso do Sul.
A Lei nº 8.421 garante que a bandeira deverá ser atualizada novamente caso haja a criação ou extinção de algum Estado.
Em solenidades oficiais, há uma série de formalidades em relação à bandeira que devem ser seguidas: A Bandeira Nacional deve ser hasteada em um “lugar de honra”, na posição central e destacada em relação às demais bandeiras presentes. Em tribunas, púlpitos e mesas, ela sempre deve ser posicionada à direita. Existe também uma forma correta de se dobrar a bandeira, um horário para hasteá-la ou arriá-la.
As regras acabam sendo mais flexíveis quando se trata de alguma missão diplomática, momento onde se segue o protocolo do país hospedeiro.
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