Se você é daqueles que prefere digitar, preste atenção: usar caderno e lápis traz vários benefícios para o cérebro
Lucas Vasconcellos Publicado em 28/08/2020, às 14h30 - Atualizado às 17h01
A escrita à mão é essencial para a coordenação motora, a geração de ideias e ainda ajuda a gravar informações na memória. Outra vantagem importante é que, sem a ajuda dos aplicativos que completam palavras automaticamente, você aprende muito melhor a grafia das palavras.
No momento em que estamos escrevendo, três áreas do cérebro ficam mais ativas, proporcionando mais atenção e coerência de pensamento e raciocínio. Com isso, ao longo dos anos, o hábito da escrita nos torna mais comunicativos, expressivos e bem articulados – essas qualidades serão essenciais, por exemplo, na sua vida profissional!
Para digitar, é necessário ter raciocínio rápido, algo que pode ser adquirido com a prática. Já a escrita à mão cria uma memória na área de broca, no cérebro, que ajuda a reconhecer as letras. Isso cria uma ligação entre o processo de leitura e escrita, além de ajudar no processo de reconhecimento visual durante a leitura, evitando prejuízos na comunicação no decorrer da vida.
Que tal aproveitar seu tempo livre com menos equipamentos eletrônicos? Escreva em lousas e papéis de verdade ou faça um diário, contando todos os fatos do seu dia!
Veja mais habilidades que ficam melhores conforme você escreve à mão
Foco visual: ajuda na capacidade que os olhos têm para trabalhar em conjunto;
Movimentos físicos organizados: melhora a postura e auxilia na habilidade para pegar no lápis ou caneta;
Linguagem receptiva: você percebe melhor os conceitos abstratos;
Linguagem expressiva interior: você pensa com clareza e organiza melhor ideias e conceitos;
Recuperação da memória: ajuda a se lembrar das formas das letras, além dos movimentos e conexões necessárias para escrever cada uma delas;
Percepção espacial: fica mais fácil de notar e perceber o espaço disponível para uma atividade;
Organização: sua mente fica mais organizada;
Cruzamento da linha média: você aprende a mover olhos, mãos e antebraços sem precisar mexer outras partes do corpo ao mesmo tempo.
Consultoria: Cristiane Schoene (psicopedagoga e neuropsicopedagoga).
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