As ondas que vemos no mar são chamadas de ondas de gravidade
Lucas Vasconcellos Publicado em 26/05/2020, às 11h19 - Atualizado em 12/11/2021, às 17h02
As ondas que vemos no mar são chamadas de ondas de gravidade. O que faz com que a água da superfície suba e desça (chamado de força restauradora) é a gravidade. Mas o que dá energia mecânica para a formação de ondas é o vento: ele empurra e enruga a camada mais superficial da água dos oceanos.
A partir da ação da força do vento, pequenas ondas (quase do tamanho de uma mão) sobem e descem em alguns segundos. Quando o vento persiste e continua soprando, ele empilha mais e mais água, formando ondas mais longas e altas. Ou seja, o tamanho e o formato das ondas dependem da velocidade do vento, da área onde ele está soprando e de quanto tempo ele permanece ali.
Uma atrás da outra
Ondas não crescem indefinidamente. Por exemplo: considere um vento bem forte, com velocidade de cerca de 20 metros por segundo (72 quilômetros por hora); quando ele começa a soprar, primeiro aparecem ondas que se formam de 1 em 1 segundo; elas vão aumentando de comprimento, mas também cresce o intervalo de tempo entre cristas de ondas consecutivas. Esse período continua aumentando por cerca de 20 horas. Depois disso, o mar se estabiliza! As ondas maiores também têm maior período e levam de 20 segundos entre duas cristas.
Ao quebrar, algumas ondas formam espuma: isso significa que, naquela região, o mar tem matéria orgânica decomposta (como plâncton - conjunto de microrganismos aquáticos, vegetais e animais, que vive na porção mais superficial dos oceanos).
Se as ondas estiverem sendo forçadas pelo vento local, em poucas horas o mar se acalma. Já ondas mais longas, chamadas de swell, viajam milhares de quilômetros e dependem do vento que sopra longe da costa. Ou seja, mesmo que não esteja ventando numa determinada praia, talvez dê para surfar por ali.
Ondas gigantes!
Algumas das maiores ondas do mundo são encontradas ao Sul do Oceano Índico, com até 9 metros de altura. Outro lugar para ver ondas gigantes é no Atlântico Norte, entre a Nova Escócia (Canadá), Groenlândia e Escócia. Elas se tornam gigantes por causa do forte vento, que se mantém por vários dias. Em alguns casos, as correntes marítimas fluem contra as ondas, contribuindo para aumentá-las - é o que ocorre no Cabo da Boa Esperança, na África do Sul.
As marés dos oceanos são ondas de gravidade, mas muito longas, com milhares de quilômetros. Nesse caso, não são forçadas pelo vento: o que as forma é a diferença da força da gravidade da Lua e do Sol que atuam sobre pontos opostos da Terra.
Consultoria: Olga T. Sato e Paulo S. Polito (professores do instituto Oceanográfico da USP).
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