Alessandra Dimitriou, Enrico Verta e Arthur Berges conversaram com a RECREIO sobre o novo espetáculo 'Ursinho Pooh: O Novo Musical'; confira!
Giovanna Csiszar Publicado em 30/10/2024, às 16h45 - Atualizado às 16h46
De 5 de outubro a 24 de novembro, o Teatro VillaLobos, em São Paulo, apresenta o espetáculo "Ursinho Pooh: O Novo Musical", que traz mais uma emocionante aventura de Pooh, seus amigos e o garotinho Christopher Robin no Bosque dos Cem Acres.
Criado pelo aclamado diretor, produtor e escritor internacional, Jonathan Rockefeller, em colaboração com a Disney, o musical conta com o uso de impressionantes puppets em tamanho real, confeccionados com materiais macios e manipulados por artistas que são especialistas em trazer os personagens à vida, tanto através da voz quanto dos movimentos.
No Brasil, a peça está sob direção artística de Alessandra Dimitriou, que compartilhou com a RECREIO um pouco sobre o processo de adaptação do espetáculo para o público infantil da nova geração. Segundo a diretora, apesar de Pooh ser um personagem que marcou uma geração mais antiga de crianças, o espetáculo tem atingido o público infantil atual também tem se apaixonado pelo espetáculo:
Com certeza! Observo crianças interessadas na história, encantadas com os personagens e vidradas nas aventuras que acontecem ao longo da peça. O espetáculo, por ter um ritmo pensado para a primeira infância, transmite uma sensação de tempo analógico, essencial para todos nós, mas sobretudo para o público-alvo desta obra. Então, mesmo que por apenas 60 minutos, as famílias têm a oportunidade de se conectarem com personagens clássicos da Disney e com a inocência e pureza do Ursinho Pooh. Pais e avós apresentam às novas gerações personagens que fizeram parte de suas infâncias, enquanto as nossas crianças descobrem um doce universo de histórias."
Além disso, Alessandra também conta que o elenco nacional foi escolhido em conjunto com a Rockefeller Studios e a Disney, destacando o comprometimento dos artistas no processo de manipulação com os puppets:
O nosso talentoso elenco fez audições e foi aprovado pela Disney e Rockefeller Studios, priorizando o perfil dos personagens e a idealização do criador Jonathan Rockefeller para este espetáculo. Apesar da experiência prévia com manipulação de bonecos ser
absolutamente bem-vinda, não foi um fator eliminatório. Foi um grande prazer dirigir este elenco persistente e disponível no processo de descoberta de seus personagens e do mundo idílico que envolve toda a história do Ursinho Pooh."
Os atores Enrico Verta e Arthur Berges, intérpretes de Tigrão e Pooh na peça, também compartilharam suas experiências pessoais manipulando os puppets durante a curta temporada, além de se abrirem sobre seus próprios relacionamentos com os personagens:
Enrico: Eu tenho uma relação muito legal com os personagens de Ursinho Pooh, porque era um desenho que minha mãe colocava para eu assistir através de VHS na época. Eu cresci assistindo, sempre senti que o desenho era muito acolhedor e aconchegante, e esse sentimento permaneceu pelo resto da minha vida. Hoje, toda vez que eu vejo algo relacionado ao Ursinho Pooh, me vêm muitas memórias afetivas e gostosas na cabeça.
Com relação aos bonecos, este é o quinto espetáculo em que eu realizo manipulação de puppets. Mas, sobre essa manipulação específica, onde utilizamos uma estrutura para segurar o boneco contra o nosso corpo, eu ainda nunca tinha feito. É um desafio, porque (o Tigrão) é um boneco pesado e também possui uma voz muito específica, onde as falas precisam ser passadas de maneira muito rápida, então isso faz com que eu saia da cena pingando de suor (risos).
Arthur: Os personagens de Ursinho Pooh são realmente muito famosos, diria até que são ícones da cultura pop no mundo inteiro, não só no Brasil. Eu não fui uma criança que assistiu Ursinho Pooh com muita frequência, mas eu via de tudo porque sempre gostei de animação (...) Uma das coisas que mais atiçou minha curiosidade durante o estudo do personagem, foi de como o Pooh e os outros animais da turma eram presentes no meu dia-a-dia, porque lembro de ver muitas meninas na escola usarem produtos do personagem. Até hoje, depois de adulto, ainda vejo muita presença dele, além de perceber a doçura e a gentileza do desenho e a forma como ele traz memórias de outro tempo para as crianças, o oposto do lado frenético que muitas vezes vemos na maioria das animações.
Aprender a manipular o puppet do Pooh foi um dos maiores desafios da minha vida, porque o processo é muito complexo e difícil (...) Levei em torno de duas ou três semanas para realmente conseguir manipular o personagem e interpretá-lo, porque no começo eu achei que não iria conseguir, já que eu só estava tentando 'sobreviver' a manipulação. Ainda é difícil, mas depois de muitos ensaios e exercícios, hoje eu consigo dominar e fazer a manipulação de um jeito pleno e consciente Já com relação à voz, tentei trazer ela referenciando a forma como os brasileiros costumam ouvi-la na dublagem, acreditando que a identificação seria maior por conta desta característica vocal.
O espetáculo "Ursinho Pooh: O Novo Musical" também possui um perfil no Instagram, onde publica diversos takes das apresentações; confira uma delas abaixo!
Além da America do Norte e do Brasil, o espetáculo também já passou por outros diversos países, incluindo Holanda, Reino Unido e Japão. Os ingressos estão disponíveis no site da Sympla, com apresentações programadas aos sábados e domingos.
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