Sendo popular até os dias de hoje, o clássico doce já tem milhares de anos
Alana Sousa Publicado em 19/10/2020, às 18h20 - Atualizado às 18h23
Muito antes que virasse ícone da cultura jovem, o chiclete já tinha equivalentes primitivos para satisfazer o desejo instintivo de mastigar – fosse para tapear a fome ou limpar os dentes. Algo vagamente parecido com a ideia que temos de chiclete existia no Neolítico – e acabou descoberto na Finlândia em 2007. A goma era feita de alcatrão de casca de bétula, e o resultado era multiúso: servia como antisséptico, para tratar infecção na gengiva, e como cola para consertar panela.
Os próximos foram os maias e astecas. Eles usavam o chicle, uma goma de árvore, para fazer uma substância colante – além de mastigá-lo para refrescar o hálito. E os gregos antigos tinham a goma mástique, feita da resina de aroeira, que também possuía propriedades antissépticas.
Dando um salto até o século 19, os colonos da Nova Inglaterra conheceram o produto com os índios, que mastigavam resinas feitas de seivas de árvore. Gostaram tanto que transformaram o material em um novo negócio. Em 1848, o primeiro chiclete americano foi vendido como The State of Maine Pure Spruce Gum.
A goma tinha uma base de resina de abeto, cera de abelha e aromatizantes. Mas, em 1850, uma goma de cera de parafina acabou ficando mais popular. Para adoçar essas resinas, o mastigador recorria a um prato com açúcar em pó – a goma era mergulhada ali para renovar a doçura.
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