Em 1912, o "inafundável" navio naufragou após colidir com um gigante de gelo em sua primeira viagem
O navio RMS Titanic tinha fama de "inafundável". No entanto, o destino, nesse quesito, teve uma ironia bastante cruel — logo na viagem de inauguração a partir de Southampton, Inglaterra, em 14 de abril de 1912, um iceberg provou que as milhares de chapas de aço da embarcação eram sim afundáveis.
O saldo resultante: o naufrágio e a morte de mais de 1,5 mil pessoas, que jamais chegaram até a cidade de Nova York, mas sucumbiram nas águas do Atlântico. Tudo, em grande parte, por culpa do frio protagonista dessa mórbida narrativa. Mas, um ponto-chave do iceberg ainda permanece desconhecido: sua verdadeira identidade.
Suspeito número um
Há duas principais especulações que revelam a identificação do gigante de gelo. São elas uma dupla de fotos, que supostamente mostram o iceberg culpado. A primeira delas foi à leilão em 2015, por entorno de R$70 mil, mesmo não se tendo certeza se era ou não a massa congelada que atingiu o Titanic.
Pode ser que seja apenas outra geleira que estava por perto quando o real vilão se chocou com o navio. No entanto, há pistas que apontam para uma veracidade. Para começar, o bloco de gelo fotografado foi realmente visto pelo chefe de serviço do navio SMS Prinz Adalbert, que passou pelo local do naufrágio no dia seguinte, 15 de abril de 1912.
O funcionário, inclusive, foi quem tirou a foto da geleira, que tinha uma mancha vermelha estranha, possivelmente causada pelo casco do Titanic. E, em uma mensagem, o chefe de bordo do SMS Prinz Adalbert escreveu sobre o momento em que a fotografia foi tirada.
"O desastre do Titanic ainda não era conhecido por nós. De um lado, a tinta vermelha era claramente visível, e parece ter sido causada pela raspagem de uma embarcação no iceberg", registrou o funcionário do navio, que era contemporâneo ao icônico transatlântico.
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