Conheça alguns dinossauros que eram recordistas, mas lembre-se de que os cientistas estão sempre fazendo descobertas e podem surgir novos destaques a qualquer momento
O Tiranossauro Rex é um dos dinos mais conhecidos e assustadores. Ele tinha uma das maiores bocas entre todos os dinos carnívoros já encontrados. Isso sem falar nos seus dentes: alguns deles eram maiores do que a mão de uma pessoa adulta.
No meio de tantos gigantes, o Compsognathus tinha tudo para ser a mascote da turma. Com apenas 60 centímetros de altura e 3 quilos, era pouco maior que um galo. Rápido e ágil, conseguia se sair bem nas caçadas e se alimentava de pequenos animais e de insetos.
Veja no desenho a comparação entre o tamanho de alguns dinossauros e de outros animais. A baleia-azul é o maior ser vivo que existe. Ela tem cerca de 30 metros de comprimento.
O Braquiossauro tinha cerca de 16 metros de altura e 13 de comprimento. O Tiranossauro media uns 6 metros e o pequeno Compsoghnatus, apenas 60 centímetros.
O Diplodocus era o dinossauro com a cauda mais longa: ela tinha mais ou menos 14 metros. Seu pescoço também era enorme e alguns cientistas acreditam que o comprimento total de um adulto podia chegar a 40 metros, o mesmo que quatro ônibus. Provavelmente ele não conseguia levantar o pescoço e se alimentava de pequenos arbustos que cresciam perto do chão.
Com 90 toneladas, o Braquiossauro foi o dino mais pesado que os pesquisadores encontraram até agora. Só para comparar, ele pesava o mesmo que 18 elefantes juntos.
Um dos maiores dinos já descobertos é o Argentinosaurus, com mais de 42 metros de comprimento. Outro grandão vegetariano era o Supersaurus, com 40 metros. Além disso, eles eram tão altos como um prédio de dez andares.
Para recriar Dinossauros no computador, os desenhistas se baseiam em pesquisas que mostram como viviam os bichos de verdade. Os dinos surgiram na Terra há 220 milhões de anos, muito antes dos seres humanos aparecerem. Como ninguém nunca viu um dinossauro de verdade, para recriá-los em filmes e animações os desenhistas se baseiam em pesquisas científicas.
Nós só descobrimos que os dinos existiram quando, em 1820, um médico inglês achou por acaso uns dentes gigantescos. Aos poucos, os cientistas foram concluindo que aqueles bichos pré-históricos, assim como os répteis, punham ovos e tinham a pele coberta de escamas. Por isso, escolheram o nome dinossauros, que em grego significa lagartos terríveis.
Depois de muitas escavações, os pesquisadores encontraram esqueletos de dinos quase completos. Mas a montagem deles era um verdadeiro quebra-cabeças, com as peças todas misturadas. Hoje, sabemos que havia centenas de espécies de dinossauros, que viveram em épocas diferentes e se espalharam pelo mundo.
O que ninguém ainda conseguiu explicar é como eles sumiram. Alguns acreditam que um asteroide caiu na Terra, alterou o ambiente e eles não conseguiram sobreviver.
Outros, que mudanças no clima fizeram com que eles desaparecessem aos poucos. E há quem acredite que alguns evoluíram e que as aves são descendentes de dinossauros.
Os cientistas continuam pesquisando, fazendo descobertas e encontrando pistas de novas espécies de dinossauros em vários lugares do planeta.
Para saber mais sobre as criaturas do passado, os cientistas estudam algumas pistas, chamadas fósseis. No caso dos dinossauros, são ossos, dentes e pedaços de pele que ficaram conservados entre camadas de terra.
Com o passar de milhões de anos, essas camadas de terra se transformam em rochas, que ficam com marcas de folhas, pedacinhos de ossos e dentes ou até esqueletos inteiros.
Outro sinal importante são as pegadas. Com esse tipo de fóssil é possível descobrir se uma espécie de dino era veloz ou pesada, se andava em bandos e como se movia. Os especialistas que estudam fósseis de animais e vegetais são os paleontólogos.
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