Saiba o que faziam os nobres que recebem os títulos de duque, marquês, conde, visconde e barão
Os títulos de nobreza surgiram no século 5, quando a Europa foi dividida em diversos reinos. Em cada império, os nobres formavam uma elite de amigos, parentes e súditos que apoiavam o rei em suas conquistas.
Cada um destes fidalgos — aqueles que têm título de nobreza — recebia um pedaço de terra onde mandava, ajudando na administração do reino. Eles tinham auroridade jurídica e militar sobre o território, podendo cobrar impostos, cuidar das fronteiras e recrutar súditos e exércitos, por exemplo. Quando mais alta a honraria, mais terras e poder ele ganhava.
Os cinco principais títulos de nobreza têm uma importância hierárquica. Quanto maior a honraria, maior a terra administrada pelo nobre, e mais poder ele estava autorizado a exercer.
No século 9, os títulos passaram a ser hereditários, passando de pai para filho. No Brasil, no entanto, não era assim. O herdeiro de um nobre tinha que pagar o governo para ter a mesma honraria que o pai. Um titulo de duque, por exemplo, custava cerca de três vezes mais do que um de barão.
O duque era o nobre mais poderoso depois do rei — ele reecbia grandes terras para administrar. Em seguida estava o marquês, que governava os marquesados, terras de fronteiras.
Já o conde, terceiro título em ordem de importância, assessorava o rei em diversos assuntos, do recebimento de impostos a combates militares. Ele também administrava os condados, áreas menores do que os marquesados. Essa função era tão importante que o conde tinha até um substituto, o visconde. Além disso, o visconde podia dirigir pequenos territórios, do tamanho de vilas.
O título de barão era concedido a homens ricos, fiéis aos reis. As terras governadas pelos barões eram nem menores, do tamanho de fazendas ou sítios.