Surgindo na ficção, os chocolates Wonka se tornaram um grande desejo dos amantes de doces da vida real; descubra se eles existem!
Quem nunca quis ter a mesma experiência que Charlie Bucket teve ao encontrar o bilhete dourado na barra de chocolate Wonka? No livro “A Fantástica Fábrica de Chocolate” de Roald Dahl, que chegou as livrarias em 1964, o jovem garoto é um dos felizardos que tem a chance de visitar a fábrica de Willy Wonka e ver de perto todas as delícias inventadas ali.
Mas, além de encontrar o doce premiado, a história, que já foi adaptada para os cinemas em 1971 e 2005, e ganhou um prelúdio na última quinta-feira, 07, com a estreia de “Wonka”, despertou nos leitores e espectadores, o desejo de provar as apetitosas guloseimas feitas com cacau — mas sem sofrer consequências, é claro!
Para os que tem essa vontade, saiba que é possível torná-la realidade! Isso porque, com o lançamento da primeira versão de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” para as telonas, o conglomerado alimentício norte-americano, Quaker Oats, começou a comercializar o chocolate Wonka pela primeira vez.
A ideia de tirar a ideia do papel e torná-la realidade surgiu, pois, o longa-metragem de 1971 foi financiado pela Quaker Oats, que investiu US$ 3 milhões (mais de RS 14 milhões, na cotação atual) no projeto, como explica o portal Exame. Dessa forma, a expectativa era que o filme traria o marketing preciso para alavancar a linha de doces da empresa.
No entanto, o que a Quaker esperava, não foi necessariamente o que ela recebeu. Isso porque, segundo uma reportagem do The New York Times em 2017, os chocolates Wonka da empresa não eram como os do filme. Na verdade, a fórmula produzida fazia com que os chocolates chegassem derretidos ao consumidor.
Assim, a marca Wonka saiu da Quaker e passou por diversas empresas em uma onda de fusões e aquisições corporativas do final do século 20, até finalmente ser adquirida pelo conglomerado suíço, Nestlé, em 1988, onde foi renomeada como Willy Wonka Candy Company em 1993 e novos doces passaram a circular pelos mercados com o sobrenome do chocolateiro da história de Dahl.
Além disso, com o lançamento do segundo filme adaptado, em 2005, a Nestlé promoveu uma campanha promocional onde um bilhete dourado foi incluso em uma barra de chocolate Wonka, e quem o achasse, ganharia um prêmio em dinheiro, como explicado pelo portal The Sun.
Sob o selo Nestlé, a marca passou por países como Reino Unido, Estados Unidos, Japão e Austrália, além de ter ganhado doces como os SweeTarts, Nerds e Laffy Taffy, até que a linha fosse descontinuada em 2014, ficando sem novidades até 2018, quando a empresa italiana Ferrero adquiriu a marca e desde então, se tornou responsável pela produção e venda dos doces Wonka.