Na madrugada desta sexta-feira, 17, ocorreu o primeiro dia de audiência para a liminar de Min Hee Jin, CEO da ADOR, contra a HYBE, no Tribunal Distrital Central de Seul, aberta após o pedido do conglomerado para que a empresária renunciasse seu cargo à frente da agência.
Para deixar você por dentro de tudo o que aconteceu, a RECREIO listou alguns dos principais pontos da audiência realizada hoje, repercutidos pelo Koreaboo. Confira!
1. Sabotagem de patrocínio contra o NewJeans
Segundo a ADOR, a HYBE teria mentido para a agência e uma famosa marca de luxo sobre o patrocínio do NewJeans, além de ter sido pega favorecendo outro girlgroup do conglomerado. A sub marca afirma que, apenas após o flagra, o negócio teria sido fechado.
2. ADOR acusa HYBE de favorecer outros grupos no lugar do NewJeans
O ponto sobre a HYBE favorecer outros grupos no lugar do NewJeans foi tocado inúmeras vezes durante a audiência, onde a ADOR afirma que o conglomerado prioriza formações como o LE SSERAFIM e o ILLIT.
Como exemplo, os representantes da agência liderada por Min Hee Jin citaram que o ILLIT irá realizar uma participação no programa de variedades Knowing Bros., na mesma semana de lançamento do novo álbum do NewJeans.
3. HYBE acusa Min Hee Jin de enganar o NewJeans
Durante seu momento de fala, os representantes da HYBE acusaram Min Hee Jin de enganar o NewJeans, alegando que sua figura materna com as artistas era apenas “uma fachada”. Segundo o conglomerado, a CEO da ADOR teria supostamente afirmado que odiava trabalhar com as integrantes, e que as cinco eram “mentalmente fracas” e que “não deveriam ser tratadas como artistas”.
Além disso, a HYBE ainda continuou destacando que Hee Jin criticava as membros do NewJeans, e que tinha o interesse de que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein fossem submissas a ela, oferecendo supostas mensagens de texto como provas, que não foram consideradas aceitáveis pelo juiz.
4. NewJeans declara apoio à Min Hee Jin
Após as acusações da HYBE sobre a relação entre Min Hee Jin e as integrantes do NewJeans, o advogado da ADOR declarou em sua fala que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein estão ao lado da CEO, e que possuem o desejo de manter o selo de sua agência atual.
“Min Hee Jin, de acordo com o contrato de exclusividade da ADOR com o NewJeans, tem a obrigação de protegê-las de intrusões externas. Mesmo que ela tenha um acordo de acionistas, ela tem a obrigação de informar a HYBE. Min Hee Jin nunca violou essas obrigações. Em 2024, o NewJeans lançará seu álbum e fará uma turnê mundial. As membros do NewJeans declararam que não conseguiriam fazer muitas coisas sem Min Hee Jin e afirmaram que queriam estar com ela. Isso é algo que os fãs reconheceram.”, disse o advogado.
5. Min Hee Jin acusa HYBE de manipulação dos charts
Um dos pontos altos da audiência de hoje foi a acusação de Min Hee Jin de que a HYBE propôs um plano de compra em massa dos álbuns do NewJeans, para manipular os charts musicais. De acordo com os advogados da ADOR, após a oferta ser feita a CEO e negada pela mesma, um conflito teria se iniciado entre as partes.
Em comunicado, Hee Jin afirmou que as “ações imorais” do conglomerado seriam prejudiciais ao NewJeans, e que a HYBE não assume sua responsabilidade social como uma agência de entretenimento. Como resposta, a HYBE apresentou um e-mail enviado a CEO Min onde nega as acusações de compra em massa, e pede para que a mesma pare de fazer acusações sem fundamentos.
6. HYBE acusa Min Hee Jin de se encontrar com investidores externos
Durante a audiência, a HYBE voltou a acusar Min Hee Jin de se encontrar com investidores externos para tentar liberar a ADOR da gerência do conglomerado. Segundo os advogados, a CEO teria se reunido com empresas de capital de risco, investidores e analistas externos para arquitetar seu plano, além de também pedir o direito de rescindir o contrato do NewJeans caso necessário.
7. HYBE diz que Min Hee Jin é adepta ao xamanismo
Outro ponto que já foi citado pela HYBE em pronunciamentos anteriores, e que também foi citado na audiência é a questão de Min Hee Jin aderir ao xamanismo. Segundo os representantes do conglomerado, a CEO dependia de um xamã para tomar decisões, e que o NewJeans só teria debutado após o LE SSERAFIM devido a uma data sugerida pelo xamã, e não devido à quebra de promessa de Bang Si Hyuk, presidente e fundador da empresa.
8. HYBE é repreendida por juiz para se ater a fatos legais
Após não fornecer evidências sobre as alegações de Min Hee Jin depender de um xamã para suas decisões, relatos afirmam que a HYBE teria sido repreendida pelo juiz para que se apegassem apenas aos fatos jurídicos.