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Qual foi a última animação 2D da Disney?

Descubra qual é a clássica animação que encerrou definitivamente a era tradicional com a tecnologia 2D no Walt Disney Studios

Giovanna Csiszar Publicado em 14/08/2024, às 17h47

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Walt Elias Disney - Hulton-Deutsch Collection/CORBIS/Corbis via Getty Images e Reprodução/Disney
Walt Elias Disney - Hulton-Deutsch Collection/CORBIS/Corbis via Getty Images e Reprodução/Disney

Quando pensamos nas animações da Disney, é comum que surjam na nossa mente filmes e personagens clássicos, como as princesas. A maioria deles compartilham uma característica em comum, afinal, grande parte de seus filmes foram produzidos em 2D. Além disso, muitas pessoas acreditam que "A Princesa e o Sapo", longa lançado em 2009, foi o último filme do estúdio a utilizar esse tipo de tecnologia.

Mas, você sabia que a história de Tiana, na verdade, não foi a que encerrou essa tradição? Dois anos depois, em 2011, outro clássico ficou conhecido como o último a utilizar o 2D na produção. "Winnie the Pooh", reboot baseado nas histórias do escritor inglês A. A. Milne, foi o verdadeiro filme que encerrou a era da animação 2D no estúdio.

O objetivo do longa, na época, era reviver a franquia do ursinho amarelo e sua turma para as novas gerações, adotando um estilo de animação mais moderno, mas ainda assim preservando um traço familiar que remete à era inicial da Disney. É possível perceber que as paisagens não apresentam montanhas grandiosas nem personagens repletos de detalhes, mantendo uma estética mais simples, porém nostálgica e reconfortante ao mesmo tempo. Confira o trailer oficial da produção!

O principal motivo por trás da decisão do estúdio de interromper a produção de filmes em animação 2D, foi a busca por lucros mais garantidos. Mesmo arrecadando apenas US$50 milhões em bilheteria, "Winnie the Pooh" não é o único responsável por essa mudança, afinal, muitos dos filmes da Disney em 3D da década de 2010 já estavam em desenvolvimento quando a animação estreou.

Em comparação com os ganhos de US$592 milhões com "Enrolados" e US$471 milhões com "Detona Ralph", ambos lançados na mesma década, a Disney percebeu que era mais vantajoso focar apenas na tendência que certamente faria mais sucesso no futuro.