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NewJeans pode pagar multa alta se decidir realizar atividades como NJZ

Após proibição de atividades independentes usando o novo nome, o tribunal sul-coreano chega a veredito de multa caso ocorra a ação

Concept photo do NewJeans para o álbum japonês 'Supernatural' - Divulgação/ADOR

Nesta sexta-feira, 30, novas informações sobre o processo envolvendo as integrantes do NewJeans e a ADOR, empresa que cuidava da carreira do grupo dentro da HYBE, foram divulgados pela imprensa sul-coreana. O comunicado é referente a decisão anterior de conceder uma liminar à ADOR proibindo MinjiHanniDanielleHaerin e Hyein de realizar atividades independentes sob o nome NJZ.

De acordo com o Tribunal Distrital Central de Seul, o grupo não pode realizar atividades de entretenimento, seja de forma independente ou por meio de terceiros, sem autorização prévia da empresa. A decisão permanecerá válida até que seja anunciado o veredicto do julgamento sobre a validade do contrato.

“O devedor, NJZ, não deve se envolver em atividades de entretenimento de forma independente ou por meio de terceiros sem a aprovação ou consentimento prévio da ADOR até que o primeiro veredicto do julgamento sobre a validade do contrato seja anunciado.”

O tribunal também determinou uma multa em caso de descumprimento, ou seja, se todas as integrantes violarem a ordem, deverão pagar 1 bilhão de wons (cerca de US$ 729 mil) à ADOR, além de arcar com os custos legais do processo.

A disputa judicial segue em andamento, e a próxima audiência está marcada para o dia 5 de junho.

Mais sobre o caso

O conflito teve início após a saída de Min Hee Jin do cargo de CEO da ADOR, acusada pela HYBE de tentativa de golpe interno. A diretora criativa negou as acusações e, em sua defesa, declarou que a empresa priorizava outros grupos para prejudicar o NewJeans.

Com o rompimento, as cinco integrantes decidiram encerrar seus contratos com a ADOR, alegando falta de apoio e denúncias de maus tratos por parte de funcionários da gravadora. A empresa, por sua vez, contesta a rescisão, afirmando que os contratos seguem legalmente válidos — questão que ainda está sendo analisada pelo tribunal sul-coreano.

Desde então, o grupo passou a operar sob o nome NJZ, entretanto, uma decisão judicial impede o uso da nova marca sem a autorização da ADOR, fazendo com que Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein permaneçam em hiato enquanto aguardam a conclusão do processo.