Não era azul: Qual é a cor original do Sansão?
Conheça a cor original do coelho de pelúcia Sansão, o melhor amigo de Mônica, personagens criados por Mauricio de Sousa
Desde a estreia de Mônica nos quadrinhos criados por Mauricio de Sousa há exatos 60 anos, é completamente impossível pensar na personagem sem lembrar de Sansão, seu inseparável coelho de pelúcia azul — que nem sempre foi azul. Mas, você sabe como surgiu esse icônico brinquedo?
Conforme revelado pelo próprio Mauricio, Sansão surgiu com a Mônica, bem no início da turma, quando ainda existiam apenas meninos. “Faltavam personagens femininas em minha turminha. Cebolinha, Franjinha e Titi eram baseados em amigos de minha infância”, afirma o criador.
“Aí, vi a Mônica brincando com seu coelhinho, a Magali comendo melancia e a Mariângela quietinha e meiga, que depois virou a Maria Cebolinha. Portanto, já criei a Mônica com seu coelho, que era amarelo e não azul como nos quadrinhos. Depois, ele nunca mais a abandonou”, finaliza o criador.
Através de sua página oficial no Twitter, o quadrinista compartilhou no ano de 2020 uma imagem onde podemos conferir sua filha, Mônica Sousa, com o Sansão verdadeiro, ao lado dos primeiros esboços dos clássicos personagens. O surpreendente é que, diferente do que muitos imaginavam, o querido coelho nem sempre foi azul como estamos acostumados. Durante os primeiros rabiscos, Sansão era, na verdade, amarelo! Confira a publicação:
A pequena Mônica, o coelho Sansão originalmente amarelo e os primeiros esboços do desenho da personagem, que se tornaria a Dona da Rua. #msppordentro pic.twitter.com/KSkVpHqV9a
— Mauricio de Sousa (@mauriciodesousa) July 31, 2020
Mas a criação do coelho de pelúcia conta com outro fato que pode ser ainda mais curioso do que muitos podem imaginar. Conforme repercutido pela revista Veja São Paulo, o nome do brinquedo não surgiu apenas da mente criativa de Mauricio. Ele foi escolhido com ajuda dos fãs da Turma da Mônica, que participaram por meio de um concurso realizado nas revistinhas da turma, no ano de 1983. Incrível, né?
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