The Last of Us: o que é a facção W.L.F.?
Descubra o que é a Frente de Libertação de Washington, mais conhecida pela sigla W.L.F., uma facção militar do universo de The Last of Us

Mais um episódio da segunda temporada de ‘The Last of Us‘ deve ser lançado neste domingo, 04, o qual deve trazer novidades sobre a arriscada expedição de Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced). O quarto capítulo tem exibição marcada para as 22h (no horário de Brasília) na HBO e no streaming Max.
Para aqueles que não se lembram, no episódio mais recente da história, que traz para as telas a narrativa da sequência do game homônimo que foi lançada em 2020, a dupla deixou a comunidade em Jackson secretamente, partindo com um cavalo, alguns suprimentos e munições a caminho de Seattle, em busca de Abby (Kaitlyn Dever) e seus comparsas, os quais cometeram um crime que Ellie jamais esquecerá.
No terceiro capítulo, no entanto, se destacou também uma nova facção que, até então, só existia no jogo: a W.L.F. (Washington Liberation Front ou Frente de Libertação de Washington, em português), a qual Dina descobriu que Abby (quem antes foi membro dos Vagalumes), faz parte. Na trama ainda é revelado que a W.L.F foi responsável pelo massacre de outro novo grupo, os Serafitas.
O que é a W.L.F.?

Apresentada em ‘The Last of Us Part II’, a Frente de Libertação de Washington é uma facção militar de Seattle criada em oposição ao governo autoritário da Agência Federal de Resposta a Desastres, a FEDRA, uma força militar e governamental que se tornou responsável pelo controle das zonas de quarentena após a pandemia causada em razão da mutação do fungo Cordyceps.
O grupo, cujos membros são conhecidos como Lobos, é liderado pelo ex-fuzileiro naval Isaac Dixon. Na trama, eles ganham notoriedade, pois, em guerra contra a FEDRA, acabam vencendo a oposição em Seattle, assumindo o controle do território e se destacando pelo poderio bélico que conquistaram, bem como a crueldade que assumem contra forasteiros — o que os levou a mais um conflito.
Isso porque a facção religiosa fundamentalista fundada por uma mulher apelidada de “a Profeta”, os Serafitas, não concordavam com a forma de governo da W.L.F, visto que essa, que se propunha a uma alternativa rebelde da FEDRA, assumiu as rédeas da população assim como seus opositores: com a concentração de poder e violência.
Acontece que os Serafitas (também referidos como Cicatrizes devido a marcas nos seus rostos criadas como parte de um ritual religioso) tem uma ideologia que caminha em direção oposta a W.L.F, já que eles acreditam no sonho utópico da Profeta de uma sociedade igualitária e pacifista, e do retorno da humanidade à natureza, tanto é que caçam nas florestas e se comunicam por assobios.
Dessa forma, é estabelecida uma guerra entre grupos, a qual existe nos games há quase uma década e ganha reviravoltas chocantes após o descumprimento de regras de um tratado de paz entre eles — as quais devem ser abordadas também na série.

Mais sobre The Last of Us
Publicado pela Naughty Dog em 2013, ‘The Last of Us’ foi criado por Bruce Straley e Neil Druckmann como um jogo de sobrevivência em terceira pessoa. Isso porque, a narrativa do jogo é situada 20 anos após a devastação causada pela mutação do fungo Cordyceps, e segue o contrabandista Joel, o qual recebe a missão de escoltar Ellie, a única jovem que foi infectada e sobreviveu, para fora da zona de quarentena militar da FEDRA e levá-la para a base da milícia revolucionária dos Vagalumes, onde ela poderia ajudar na criação de uma cura contra a infecção.
O jogo recebeu uma sequência em 2020, onde Joel lida com as consequências das escolhas que fez quatro anos antes dos novos eventos para manter Ellie a salvo. Além disso, os jogadores embarcam junto a Ellie em uma jornada repleta de dor e violência em busca de uma única coisa: vingança.