Descubra o que é a Frente de Libertação de Washington, mais conhecida pela sigla W.L.F., uma facção militar do universo de The Last of Us
Publicado em 04/05/2025, às 11h00
Mais um episódio da segunda temporada de 'The Last of Us' deve ser lançado neste domingo, 04, o qual deve trazer novidades sobre a arriscada expedição de Ellie (Bella Ramsey) e Dina (Isabela Merced). O quarto capítulo tem exibição marcada para as 22h (no horário de Brasília) na HBO e no streaming Max.
Para aqueles que não se lembram, no episódio mais recente da história, que traz para as telas a narrativa da sequência do game homônimo que foi lançada em 2020, a dupla deixou a comunidade em Jackson secretamente, partindo com um cavalo, alguns suprimentos e munições a caminho de Seattle, em busca de Abby (Kaitlyn Dever) e seus comparsas, os quais cometeram um crime que Ellie jamais esquecerá.
No terceiro capítulo, no entanto, se destacou também uma nova facção que, até então, só existia no jogo: a W.L.F. (Washington Liberation Front ou Frente de Libertação de Washington, em português), a qual Dina descobriu que Abby (quem antes foi membro dos Vagalumes), faz parte. Na trama ainda é revelado que a W.L.F foi responsável pelo massacre de outro novo grupo, os Serafitas.
Apresentada em ‘The Last of Us Part II’, a Frente de Libertação de Washington é uma facção militar de Seattle criada em oposição ao governo autoritário da Agência Federal de Resposta a Desastres, a FEDRA, uma força militar e governamental que se tornou responsável pelo controle das zonas de quarentena após a pandemia causada em razão da mutação do fungo Cordyceps.
O grupo, cujos membros são conhecidos como Lobos, é liderado pelo ex-fuzileiro naval Isaac Dixon. Na trama, eles ganham notoriedade, pois, em guerra contra a FEDRA, acabam vencendo a oposição em Seattle, assumindo o controle do território e se destacando pelo poderio bélico que conquistaram, bem como a crueldade que assumem contra forasteiros — o que os levou a mais um conflito.
Isso porque a facção religiosa fundamentalista fundada por uma mulher apelidada de “a Profeta”, os Serafitas, não concordavam com a forma de governo da W.L.F, visto que essa, que se propunha a uma alternativa rebelde da FEDRA, assumiu as rédeas da população assim como seus opositores: com a concentração de poder e violência.
Acontece que os Serafitas (também referidos como Cicatrizes devido a marcas nos seus rostos criadas como parte de um ritual religioso) tem uma ideologia que caminha em direção oposta a W.L.F, já que eles acreditam no sonho utópico da Profeta de uma sociedade igualitária e pacifista, e do retorno da humanidade à natureza, tanto é que caçam nas florestas e se comunicam por assobios.
Dessa forma, é estabelecida uma guerra entre grupos, a qual existe nos games há quase uma década e ganha reviravoltas chocantes após o descumprimento de regras de um tratado de paz entre eles — as quais devem ser abordadas também na série.
Publicado pela Naughty Dog em 2013, ‘The Last of Us’ foi criado por Bruce Straley e Neil Druckmann como um jogo de sobrevivência em terceira pessoa. Isso porque, a narrativa do jogo é situada 20 anos após a devastação causada pela mutação do fungo Cordyceps, e segue o contrabandista Joel, o qual recebe a missão de escoltar Ellie, a única jovem que foi infectada e sobreviveu, para fora da zona de quarentena militar da FEDRA e levá-la para a base da milícia revolucionária dos Vagalumes, onde ela poderia ajudar na criação de uma cura contra a infecção.
O jogo recebeu uma sequência em 2020, onde Joel lida com as consequências das escolhas que fez quatro anos antes dos novos eventos para manter Ellie a salvo. Além disso, os jogadores embarcam junto a Ellie em uma jornada repleta de dor e violência em busca de uma única coisa: vingança.