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IU, NewJeans e mais: Idols de k-pop são denunciados a CIA por questões políticas

Após apoiarem o impeachment do presidente Yoon Seok Yeol na Coreia do Sul, idols e artistas sul-coreanos foram denunciados a CIA

Redação Publicado em 17/12/2024, às 12h04

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IU e membros do NewJeans - Divulgação/EDAM Entertainment/ADOR/HYBE
IU e membros do NewJeans - Divulgação/EDAM Entertainment/ADOR/HYBE

Nesta terça-feira, 17, foi revelada uma lista pelo fórum comunitário online DC Inside People Power Party Gallery onde nomes famosos do k-pop, como IU e NewJeans, além de diversos outros artistas sul-coreanos que apoiaram os protestos a favor do impeachment do presidente Yoon Seok Yeol, foram denunciadas por internautas à Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, a CIA.

Isso porque o fórum foi alimentado com capturas das denúncias realizadas para que mais pessoas ajudassem na verificação do andamento do caso.

No caso de IU, por exemplo, dentre os argumentos usados para prosseguir com a acusação foram as refeições e lanches que ela forneceu aos que estavam presentes nos protestos contra o presidente. Um relatório dizia também que a idol estava "apoiando ativamente as forças comunistas", como repercutido pelo The Korea Herald.

Além da acusação, feita por usuários com inclinações politicamente conservadoras, há ainda a defesa da necessidade de boicotar os artistas e as marcas administradas por eles, além instigarem que mais denuncias fossem realizadas, pois com elas seria possível prejudicar o desempenho dos artistas nos Estados Unidos com uma possível investigação de espionagem sobre os famosos.

Vale lembrar que a queixa contra as celebridades foi realizada por meio de um site online criado pela CIA para que incidentes sejam denunciados. Para enviar uma delação, é necessário fornecer um telefone e endereço de e-mail, conforme revelado pelo portal Koreaboo.

Atualmente, o presidente Yoonse prepara para um julgamento de impeachment, visto que foi aprovado o projeto de lei para tirá-lo do cargo em 14 de dezembro.

Ele também será investigado criminalmente após, pela primeira vez em 40 anos, uma lei marcial ser aplicada na Coreia do Sul. Ele colocou o país sobre comando militar em 3 de dezembro, afirmando que precisava “limpar” apoiadores da Coreia do Norte que estariam no país, impedindo assim atividades políticas, como conselhos e protestos.